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Estado de Minas POL�TICA

Lava-Jato p�e Beto Richa no banco dos r�us por propina de R$ 2,7 mi em ped�gio


postado em 11/02/2019 11:51 / atualizado em 11/02/2019 12:08

Ex-governador Beto Richa(foto: JEFF ZELEVANSKY)
Ex-governador Beto Richa (foto: JEFF ZELEVANSKY)

A Justi�a Federal aceitou na �ltima sexta-feira, 8, a den�ncia contra o ex-governador do Paran� Beto Richa, feita pela for�a-tarefa da Lava-Jato na Opera��o Integra��o, e o tornou r�u na a��o que investiga corrup��o, lavagem de dinheiro e associa��o criminosa na concess�o de rodovias federais que fazem parte do Anel da Integra��o, no Estado. Al�m de Richa, outras nove pessoas viraram r�us pelos mesmos crimes.

Os procuradores afirmam que o tucano recebeu ao menos R$ 2,7 milh�es em propinas pagas em esp�cie por concession�rias de ped�gio no Paran� e outras empresas que mantinham negocia��es com o governo.

De acordo com a Procuradoria, dos R$ 2,7 milh�es, R$ 142 mil foram lavados por meio de dep�sitos feitos para a Ocapor� Administradora de Bens. Embora esteja no nome da mulher e dos filhos de Richa, a empresa, conforme investiga��es, era controlada pelo tucano. J� a maior parte dos recursos, cerca de R$ 2,6 milh�es, teriam sido lavados por Richa por meio da compra de im�veis - em nome da Ocapor� - com a ajuda de um contador.

Em decis�o, o juiz federal Paulo Sergio Ribeiro afirmou que "o MPF apresentou vasto conjunto de provas sobre a exist�ncia de fatos criminosos envolvendo a execu��o de contratos de concess�o de rodovias federais no Estado do Paran� (denominado "Anel de Integra��o do Paran�"), bem como ind�cios suficientes da participa��o de cada um dos investigados no esquema criminoso".

O tucano havia sido preso no dia 25 de janeiro, pela segunda vez. No entanto, foi solto no dia 31, por decis�o do ministro do STJ, Jo�o Ot�vio de Noronha. A for�a-tarefa da Lava Jato chegou a apontar "s�rias d�vidas" sobre a parcialidade do magistrado.

Beto Richa tamb�m j� havia sido preso na Opera��o Radiopatrulha, do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Minist�rio P�blico do Paran�, em setembro do ano passado, quando era candidato ao Senado. O tucano foi solto ap�s quatro dias por decis�o do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Richa � r�u na Radiopatrulha, que apura irregularidades no Programa Patrulha do Campo, de manuten��o de estradas rurais. Segundo o inqu�rito, h� ind�cios de direcionamento de licita��o e pagamento de propina a agentes p�blicos, al�m de lavagem de dinheiro e obstru��o da Justi�a.

Defesa

O advogado Walter Bittar, que defende Richa, se manifestou por meio de nota. "A defesa ir� se manifestar nos autos, mas declara que a acusa��o n�o tem consist�ncia, pois os problemas do ped�gio s�o anteriores ao governo do r�u. A decis�o causa muita estranheza � defesa, uma vez que entre as datas da den�ncia - 1999 a 2008 - ningu�m tenha sido acusado".


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