Bolsonaro j� havia sido alvo de cr�ticas por parte da revista no ano passado. "Bolsonaro ainda n�o mostrou que entende seu novo emprego. Ele dissipou o capital pol�tico em seus preconceitos, por exemplo, pedindo que as For�as Armadas comemorassem o anivers�rio, em 31 de mar�o, do golpe militar de 1964", trouxe a reportagem.
De acordo com a "Economist", "muitos supunham que a chegada do governo de Bolsonaro por si s� daria vida � economia. Mas, tr�s meses depois, ela continua t�o moribunda quanto sempre". A revista apontou que os investidores est�o come�ando a perceber que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "enfrenta uma tarefa dif�cil" para fazer com que o Congresso aprove a reforma da Previd�ncia e enfatizou que "o pr�prio Bolsonaro n�o est� ajudando".
Mesmo assim, a reportagem tamb�m indicou que a reforma previdenci�ria "n�o � suficiente" para fazer com que o Pa�s apresente um crescimento econ�mico robusto e listou outras mudan�as, como uma reforma tribut�ria e outras medidas, para fazer com que a competitividade aumente.
A revista tamb�m trouxe, na reportagem, a recente tens�o entre Bolsonaro e o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e apontou que essa crise deve fazer com que a reforma da Previd�ncia sofra "atrasos e dilui��o". Al�m disso, a "Economist" tamb�m lembrou que o fil�sofo Olavo de Carvalho, apontado como ide�logo do governo Bolsonaro, chamou de "idiota" o vice-presidente Hamilton Mour�o, que, de acordo com a revista, "tentou impor alguma disciplina pol�tica", embora esteja "frequentemente em desacordo com a fam�lia Bolsonaro". A liga��o entre a fam�lia Bolsonaro com ex-policiais do Rio acusados de matar Marielle Franco tamb�m esteve presente na reportagem da "Economist".