
O relator da PEC da reforma da Previd�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) na C�mara, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), afirmou nesta sexta-feira em Belo Horizonte que cr�ticas anteriores feitas por ele sobre as mudan�as nas regras previdenci�rias n�o afetar�o seu trabalho como relator. De acordo com o parlamentar, suas opini�es se referiam � proposta de reforma anterior, enviada pelo ent�o presidente Michel Temer (MDB). “A reforma anterior diverge completamente da nova reforma. S�o textos e objetivos bem diversos, por isso n�o h� diverg�ncias com o que eu disse”, destacou. Por ser delegado da Pol�cia Federal, Freitas j� saiu em defesa dos servidores p�blicos que seriam afetados pela PEC.
Al�m disso, Marcelo Freitas defendeu o texto da PEC enviada ao Congresso pelo governo Bolsonaro. “A parcela que ganha mais ser� mais afetada pela reforma. Ela n�o afetar� os pobres de nosso pa�s, pelo contr�rio, o objetivo � preservar os pobres.” O parlamentar tamb�m afirmou que a presid�ncia ir� “melhorar o discurso” para fazer chamadas e explicar com clareza a reforma para a popula��o.
Freitas disse tamb�m acreditar que at� o fim deste semestre a PEC ser� votada na C�mara. “Vou trabalhar com esse prazo, procurando encurt�-lo na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a”, disse, ap�s a posse do novo superintendente da Pol�cia Federal em Minas Gerais. “Para poder evitar qualquer discurso de parcialidade ou antecipa��o do relat�rio, n�o vou omitir ju�zo de valor pr�vio sobre a quest�o da admissibilidade da proposta”, comentou Marcelo Freitas, ap�s ser questionado se pretende apresentar mudan�a na proposta. Ele disse, contudo, que espera que o ministro da Economia, Paulo Guedes, possa ir ao colegiado na semana que vem – a previs�o � 3 de abril – para incluir algumas sugest�es que possam surgir, nessa sabatina, em seu relat�rio.
Indagado sobre a demora de seu partido em fechar apoio � proposta de reforma previdenci�ria, ele disse que n�o houve isso “Para reunir toda a bancada e fechar uma quest�o, � naturalmente demorado. Mas n�s iremos apoiar integralmente o presidente da Rep�blica no Congresso Nacional”, disse o parlamentar.
‘CLIMA FAVOR�VEL’ O ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), reconheceu que h� “ru�dos” nas discuss�es sobre a reforma da Previd�ncia, mas que ele sente que h� um clima favor�vel no Congresso para aprova��o do tema. “Tenho conversado com deputados e o clima � favor�vel”, afirmou Terra, que foi eleito deputado federal em 2018 pelo MDB do Rio Grande do Sul, mas se licenciou do cargo para assumir o Minist�rio da Cidadania. Ele participou ontem de evento com o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Terra comentou ainda que, “apesar dos ru�dos”, n�o tem d�vidas de que a reforma ser� aprovada no Congresso, “porque ela � necess�ria, n�s n�o temos sa�da. Nem os deputados, nem os senadores, nem o governo tem sa�da. N�s temos de aprovar. Para o futuro do Brasil, at� para o exerc�cio da pol�tica respons�vel, n�o tem como n�o aprovar a reforma da Previd�ncia”, disse.
Terra elogiou ainda o que chamou de esfor�os do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro para aprova��o da reforma. “Acho que o presidente est� delineando uma posi��o que demonstra n�o s� a import�ncia da reforma, tanto que trouxe Paulo Guedes para ser ministro, como tamb�m a postura de dar respaldo a todas as iniciativas que v�o na dire��o da reforma”, afirmou. Instantes antes de conceder a coletiva a jornalistas, ele brincou com empres�rios presentes no evento e disse que quando escuta o otimismo de Bolsonaro e Guedes para “at� de usar antidepressivos”. “Se tem algu�m animado neste pa�s � o Guedes. E o presidente Bolsonaro tamb�m”, afirmou.