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Estado de Minas

Sess�o da CCJ da C�mara com ministro Paulo Guedes tem clima tenso e bate-boca

Presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a teve que intervir e pedir que os �nimos se acalmassem


postado em 03/04/2019 15:06 / atualizado em 03/04/2019 15:47

(foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
(foto: Cleia Viana/C�mara dos Deputados)

O clima na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara dos Deputados � tenso na tarde desta ter�a-feira. Na sess�o, o ministro da Economia, Paulo Guedes, detalha a proposta de reforma da Previd�ncia, encaminhada � CCJ. Pouco antes de Guedes encerrar sua fala, que durou cerca de 40 minutos, uma confus�o se instaurou na sala e precisou de o presidente da comiss�o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) interferir.


O bate-boca entre o ministro e os deputados ap�s Guedes fazer cr�ticas aos opositores da proposta. “Se voc�s fizerem como est�o pensando e voc�s embarcarem seus filhos, v�o v�-los em situa��o como est� atualmente o Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte ou Minas Gerais”, afirmou Guedes.

A fala do ministro foi recebida com aplausos dos parlamentares governistas, enquanto representantes da oposi��o gritavam "Chile", em alus�o aos problemas previdenci�rios pelos quais passam o pa�s, citado como exemplo de sucesso por Paulo Guedes. "O Chile tem quase o dobro da renda per capita do que o Brasil, acho que a Venezuela est� melhor", ironizou.

O ministro ent�o come�ou um bate-boca com deputados oposicionistas, principalmente com Henrique Fontana (PT-RS), a quem Guedes respondeu: "Deputado, fale mais alto do que eu". 


Na sequ�ncia, v�rios parlamentares come�aram a questionar Guedes em voz alta. Em resposta, o ministro ironizou pedindo para que os parlamentares falassem mais alto porque ele n�o estava ouvindo. O bate-boca s� foi encerrado quando o presidente da comiss�o interferiu. “Eu vou pedir bom senso de ambas as partes para que continuemos com a discuss�o”, disse.


Francischini disse ainda que o momento n�o era para interven��es dos parlamentares e que o espa�o destinado �s interven��es ocorreria na sequ�ncia da reuni�o.


Retomando a fala o ministro pediu “mais compreens�o” dos deputados e disse que errou ao tentar responder as quest�es citadas pelos participantes antes do momento adequado. “Eu quis ser atencioso. Eu tentei responder a ela. Outro perguntou outra coisa e eu tentei responder. Ai n�o teve jeito. Eu sou muito respeito. Voc�s t�m mais familiaridade com esse ambiente que eu. Eu cometi o erro de interagir, eu deveria s� ter falado”, afirmou.


O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa neste momento de debate na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara dos Deputados. Ele fala sobre a reforma da Previd�ncia (PEC 6/19), cuja admissibilidade est� em an�lise no colegiado. Amanh�, ser�o ouvidos juristas.


A Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) 6/19 pretende reformar o sistema de Previd�ncia Social para os trabalhadores do setor privado e para os servidores p�blicos de todos os Poderes e de todos os entes federados (Uni�o, estados e munic�pios). A idade m�nima para aposentar ser� de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. H� regras de transi��o para os atuais contribuintes.


O texto retira da Constitui��o v�rios dispositivos que hoje regem a Previd�ncia Social, transferindo a regulamenta��o para lei complementar. O objetivo, diz o governo, � conter a diferen�a entre o que � arrecado pelo sistema e o montante usado para pagar os benef�cios. Em 2018, o deficit previdenci�rio total – setores privado e p�blico mais militares – foi de R$ 266 bilh�es.

 Com Ag�ncia C�mara



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