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Estado de Minas

Bolsonaro busca conter perdas na Petrobras ap�s intervir na estatal

Presidente se re�ne hoje com equipe t�cnica para discutir a pol�tica de pre�os da petroleira


postado em 15/04/2019 06:00 / atualizado em 15/04/2019 07:24

Bolsonaro vetou o aumento de 5,7% no valor do diesel nas refinarias por temer efeitos políticos da medida(foto: Antônio Cruz/ABR)
Bolsonaro vetou o aumento de 5,7% no valor do diesel nas refinarias por temer efeitos pol�ticos da medida (foto: Ant�nio Cruz/ABR)

Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro come�a a semana em meio a uma for�a-tarefa para tentar conter a crise que causou ap�s intervir na pol�tica de pre�os da Petrobras na semana passada. O chefe de Estado tem pressa para reverter o cen�rio, por conta da semana curta que est� por vir, com o feriado da Semana Santa.

Bolsonaro se re�ne hoje com o secret�rio especial de Desestatiza��o Desinvestimento do Minist�rio da Economia, Salim Mattar, e com os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes. O economista retornou ontem dos Estados Unidos, onde se reuniu com investidores e empres�rios.

As reuni�es de hoje servem como um apoio para o encontro que o presidente ter� amanh� com ministros e respons�veis pela pol�tica de pre�os da Petrobras. Al�m da equipe t�cnica da estatal e de Guedes, foram convocados os ministros Tarc�sio Freitas (Infraestrutura) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

A agenda foi marcada depois que a empresa seguiu as ordens de Bolsonaro e desistiu de aumentar em 5,7% o valor do diesel nas refinarias.

Bolsonaro temia uma nova greve dos caminhoneiros, similar � paralisa��o que ocorreu no ano passado, que causou desabastecimento no pa�s por 10 dias. Depois da primeira vit�ria com o governo, a categoria quer ainda conversar com o setor do agroneg�cio para fazer com que a lei dos pre�os m�nimos do frete seja cumprida.

A demanda � antiga do grupo, uma vez que foi negociada ainda em 2018, como uma das medidas compensat�rias para encerrar o movimento.

De acordo com o porta-voz da Presid�ncia, Ot�vio R�go Barros, ser�o discutidos na reuni�o os aspectos t�cnicos da decis�o, considerada uma interven��o indevida por especialistas. Isso porque o presidente, sem consultar o chefe da pasta econ�mica, determinou que n�o houvesse o reajuste. A medida vai contra tudo o que prega Guedes, um ultraliberal. Apesar de n�o ter sido consultado previamente por Bolsonaro, o ministro disse que conseguiria reverter um quadro que n�o fosse razo�vel para a economia com “conversa”.


Visita ao vice


Ao anunciar o encontro, na �ltima sexta-feira, Bolsonaro ressaltou, entretanto, que a pol�tica do governo � de “mercado aberto e de n�o interven��o na economia”. Ele, inclusive, havia afirmado que n�o defendia pr�ticas “intervencionistas” nos pre�os da estatal. Mal vista pelos investidores, a decis�o fez com que a companhia perdesse R$ 32,4 bilh�es em valor de mercado e as a��es ca�ssem 8,5% na Bolsa de Valores de S�o Paulo.

Desde que decidiu vetar o reajuste de 5,7% no diesel, Bolsonaro preferiu n�o falar sobre o assunto � imprensa. Ontem, n�o foi diferente. Em uma visita de cortesia ao vice-presidente Hamilton Mour�o, no Pal�cio do Jaburu, que se recupera de uma cirurgia para tratar uma tendinite no cotovelo, o chefe do Planalto n�o quis comentar o assunto. Segundo a assessoria da Vice-Presid�ncia, o encontro durou cerca de uma hora e meia e teve a companhia do ministro do Gabinete de Seguran�a Institucional, Augusto Heleno Ribeiro.

Bolsonaro tamb�m ficou em sil�ncio nas duas vezes em que saiu do Pal�cio da Alvorada. Com roupas informais, acenou, cumprimentou e tirou fotos com apoiadores e turistas que cercavam o local. Contudo, preferiu n�o responder �s perguntas dos jornalistas.

Na manh� de ontem, Mour�o fez uma publica��o no Twitter, dizendo que passaria o fim de semana “afastado do front”.

“Tive de passar por uma pun��o no Hospital das For�as Armadas, para aliviar a dor causada por uma tendinite no cotovelo direito”, escreveu na postagem. O vice-presidente comentou que j� est� medicado, na companhia da fam�lia, e que passava bem. O procedimento feito no cotovelo de Mour�o � considerado simples e teve o objetivo de retirar o l�quido inflamat�rio que havia se acumulado na regi�o, o que pode provocar, entre outras coisas, tendinite ou bursite.


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