Bolsonaro diz que vetar� gratuidade de bagagens em viagens a�reas

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira que vai vetar a parte da Medida Provis�ria do setor a�reo que estabelecia a gratuidade da franquia da bagagem para os passageiros. Argumentando que isso poderia trazer impedimento para que empresas estrangeiras de baixo custo pudessem vir operar no Brasil, ele anunciou a decis�o. “Estou convencido a vetar o dispositivo”, afirmou. A informa��o foi dada durante o pronunciamento que faz toda quinta-feira via rede social.

O texto aprovado no Congresso estabelece, al�m da franquia da bagagem, a possibilidade que as companhias a�reas que atuam no pa�s tenham 100% de capital estrangeiro. O presidente n�o especificou se vetaria outros trechos da MP. Ainda sobre a decis�o de vetar ele disse que receberia cr�ticas de qualquer forma sobre o texto. “Se o presidente vetar far� o jogo das empresas a�reas, se eu sancionar eu fazendo o jogo dos passageiros”, analisou.

A aprova��o pelos deputados da emenda ao texto editado pelo Executivo garantiu aos passageiros o direito de despachar, gratuitamente, uma mala de at� 23kg nos voos dom�sticos. Ainda segundo a proposta aprovada na C�mara, na ter�a-feira (21/5), e no Senado, no dia seguinte, nas linhas internacionais, o franqueamento de bagagem ser� feito pelo sistema de pe�a ou peso, segundo o crit�rio adotado em cada �rea e na conformidade com a regulamenta��o espec�fica. Mas essa parte ser� retirada por Bolsonaro.

Reforma da Previd�ncia

Ainda no pronunciamento via rede social, Jair Bolsonaro voltou a mandar recado para o Congresso sobre a aprova��o da reforma da Previd�ncia. “A gente apela aos parlamentares. N�s podemos libertar o Brasil e podemos sonhar com dias bons da economia com essa reforma. Vindo a reforma da Previd�ncia a economia tem motivos para deslanchar”, analisou.

 Coaf 

O presidente ainda comentou sobre a derrotada vota��o envolvendo o Coaf, que saiu da jurisdi��o do ministro da Justi�a, S�rgio Moro, como queria o governo, e passou para a pasta da Economia. Contudo, Bolsonaro minimizou n�o ter sido atendido pelos parlamentares.”Ningu�m perdeu nada com isso, n�o. O Coaf continua com o governo ou algu�m acha que o Paulo Guedes n�o vai fornecer dados para a pol�cia”, declarou. 

Ele ainda ressaltou que fez um pedido pessoal para que os senadores n�o apresentassem emendas ou alterasse o texto para evitar que a MP da reestrutura��o administrativa n�o perdesse a validade. “Eu pedi para que todos que deixassem a MP passasse como veio da C�mara”.