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Estado de Minas

Zema: Servidores podem ficar sem sal�rios se n�o houver ajuste

Segundo o governador, pode faltar recurso para pagar o funcionalismo em dois ou tr�s anos. Ele admite ter dificuldades para aprovar as propostas na ALMG, mas afirmou estar conversando


postado em 14/06/2019 14:49 / atualizado em 14/06/2019 15:29

Zema disse que o estado gasta R$ 1 bilhão a mais do que arrecada todo mês(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Zema disse que o estado gasta R$ 1 bilh�o a mais do que arrecada todo m�s (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou, na manh� desta sexta-feira (14), que os servidores p�blicos poder�o ficar sem garantia de receber sal�rios at� o fim do seu mandato, caso a ades�o de Minas Gerais ao regime de recupera��o fiscal do governo federal n�o seja aprovada.

Por isso, ele disse estar iniciando as conversas com os deputados estaduais para preparar terreno para o envio das propostas para a Assembleia, que v�o envolver, entre outras medidas, as privatiza��es da Cemig e da Copasa.

De acordo com o governador, o estado est� gastando cerca de R$ 1 bilh�o a mais do que arrecada por m�s e nunca vai resolver seu problema se n�o fizer um ajuste de contas.

“A cada m�s pioramos nossa situa��o. Se n�o fizermos isso, s� vamos ter o quadro agravado e daqui a dois ou tr�s anos o funcionalismo n�o vai receber nada no m�s ou talvez vai receber um sal�rio parcelado de seis vezes e n�o � isso que n�s queremos”, disse.

Segundo Zema, a necessidade de aderir ao ajuste fiscal � uma quest�o matem�tica e n�o ideol�gica. Em discurso aos empres�rios, o governador criticou a gest�o do ex-governador Fernando Pimentel (PT) que, segundo ele, passou os quatro anos no mandato dizendo que a solu��o para o estado em Bras�lia.

Lei Kandir


O governador se refere aos R$ 135 bilh�es que Minas Gerais diz ter a receber para compensar as perdas com a Lei Kandir, que isenta empresas exportadoras de pagar ICMS para o estado. Segundo Zema, o governo federal teria de dispor de R$ 1 trilh�o para pagar a conta a todos os estados e isso n�o deve ocorrer. A expectativa do recurso vem sendo apontada pelos deputados estaduais como alternativa para evitar as medidas duras exigidas pelo Tesouro Nacional para incluir Minas no programa de ajuste.

Zema disse n�o ser contra a cobran�a do dinheiro e n�o descartou at� judicializar a quest�o, mas afirmou achar pouco prov�vel receber o extra. “N�o vou ficar tr�s anos e meio dizendo que a solu��o est� em Bras�lia”, afirmou.

O governador disse ter assumido um estado falido n�o s� financeira, mas moralmente, e garantiu aos empres�rios que o estado voltar� a ter protagonismo e liderar o Brasil.

O governador disse que o pa�s vive hoje momento �nico de um “ciclo novo” que tem assustado muita gente. Segundo ele, as �ltimas d�cadas foram de uma “democracia experimental irrespons�vel”. “As pessoas que n�o dependem desse sistema antigo que v�o fazer a diferen�a”, afirmou. 


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