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Estado de Minas

'N�o estou com medo. Divulguem tudo', diz Moro, alegando que sai se houver irregularidades

Ministro da Justi�a falou nesta quarta-feira aos integrantes da Comiss�o de Constitui��o de Justi�a (CCJ) do Senado por oito horas e meia


postado em 19/06/2019 15:12 / atualizado em 19/06/2019 19:06

(foto: Pedro França/Agência Senado)
(foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)

O ministro da Justi�a, Sergio Moro, afirmou nesta quarta-feira a integrantes da Comiss�o de Constitui��o de Justi�a (CCJ) do Senado, que se a opini�o p�blica considerar a exist�ncia de irregularidade em sua atua��o, ele deixa o Minist�rio da Justi�a. Ele ainda disse que n�o tem receio do que possa vir a p�blico. "N�o estou com medo. Divulguem tudo de uma vez". A fala do ministro aos parlamentares durou oito horas e meia e durante todo o tempo ele negou a exist�ncia do conluio.


Moro, que responde aos parlamentares sobre as conversas que teria tido com o coordenador da for�a-tarefa, procurador Deltan Dallagnol, e divulgadas pelo site The Intercept Brasil, afirma que est� “convicto” da corre��o de suas a��es e das decis�es que tomou quando exercia a fun��o de juiz federal.


“Eu estou convicto da minha corre��o, das minhas decis�es como juiz, e sei que se as minhas comunica��es com quem quer que seja sejam divulgadas, sem adultera��o e sem sensacionalismo, essa corre��o vai ser observada. Ent�o eu t� absolutamente tranquilo quanto a isso”, afirmou.


Ainda de acordo com Moro, se ficar comprovada qualquer tipo de irregularidade ele deixa o quadro. “Eu n�o tenho nenhum apelo pelo cargo em si. Que se apresente tudo. Vamos submeter isso ao escrut�nio p�blico e se houver alguma irregularidade da minha parte eu saio, mas n�o houve. Porque eu sempre agi com base na lei e de forma imparcial e se forem divulgadas todas as minhas mensagens”, declarou.

Em outro momento, o ministro refutou a hip�teses da exist�ncia de conluio entre ele e o Dallagnol. “Foram mais ou menos 90 den�ncias apresentadas pelo Minist�rio P�blico. Dessas 90 den�ncias, 45 a��es foram sentenciadas. O Minist�rio P�blico recorreu de 44 dessas 45 senten�as. Se falou muito em conluio. Aqui � um indicativo claro que n�o existe conluio nenhum, inclusive diverg�ncia”.


C�pias das supostas conversas mantidas por meio de um aplicativo de troca de mensagens por celular, o Telegram, foram entregues por uma fonte an�nima ao The Intercept Brasil, que, desde o dia 9 de junho, vem publicando reportagens com base nos di�logos atribu�dos ao ministro e aos procuradores da for�a-tarefa da Lava-Jato, principalmente o coordenador dela, Deltan Dallagnol.


Ainda durante a audi�ncia, o ministro ainda considerou “normais” conversas entre ju�zes, advogados e procuradores, como mostram as conversas atribu�das a ele e Dallagnol.


“S�o normais conversas entre ju�zes, procuradores, policiais e entre advogados. A quest�o do [uso do] aplicativo [Telegram] foi apenas [para possibilitar] uma troca de mensagens mais r�pida – se � que estas mensagens s�o de todo aut�nticas”, declarou Moro, negando as acusa��es de, ao julgar, ter agido em conluio com o Minist�rio P�blico Federal, �rg�o ao qual cabe acusar suspeitos de cometer crimes.


Para o ministro, a forma como as not�cias v�m sendo divulgadas e a repercuss�o que o caso ganhou est�o cercadas por “manipula��o sensacionalista, com interpreta��es que n�o correspondem ao conte�do do texto”.


Na fala final, Moro manifestou rep�dio a amea�as contra parlamentares. Ele afirmou que � preciso “baixar a temperatura um pouco” e melhorar o di�logo no Parlamento.


Questionado sobre as supostas mensagens trocadas com procuradores da Lava-Jato ao longo da audi�ncia, Moro negou conluio com investigadores e apontou para a exist�ncia de um grupo criminoso voltado a anular condena��es, atrapalhar investiga��es e atacar institui��es.


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