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Estado de Minas

''As For�as Armadas n�o est�o imunes a esse flagelo da droga'', diz Mour�o

O coment�rio do presidente interino, Hamilton Mour�o, diz respeito ao sargento preso em avi�o da FAB com 39 kg de coca�na


postado em 26/06/2019 12:48 / atualizado em 26/06/2019 13:00

(foto: Wikipédia)
(foto: Wikip�dia)

Em entrevista � R�dio Ga�cha, na manh� desta quarta-feira (26), o presidente interino, Hamilton Mour�o, disse que as For�as Armadas (FAB) n�o est�o imunes ao tr�fico de drogas.

Nessa ter�a-feira (25), um sargento preso em avi�o da FAB com 39 kg de coca�na.

Ele fazia parte da tripula��o do voo que transportava a equipe avan�ada do presidente Jair Bolsonaro para a c�pula do G20 no Jap�o.

De acordo com Mour�o, o  militar  receber�  uma "puni��o bem pesada".  A identidade dele n�o foi revelada. 

A rota da comitiva presidencial  acabou sendo alterada. Em vez de fazer escala na Espanha, o avi�o com o presidente e sua comitiva acabou  parando em Portugal antes de seguir viagem para o Jap�o.

Flagelo


"As For�as Armadas n�o est�o imunes a esse flagelo da droga. Isso n�o � a primeira vez que acontece, seja na Marinha, seja no Ex�rcito, seja na For�a A�rea. Agora, a legisla��o vai cumprir o seu papel e esse elemento vai ser julgado por tr�fico internacional de drogas e vai ter uma puni��o bem pesada", disse Mour�o.

Flagra


O militar foi flagradopela Guarda Civil espanhola.

"O militar foi interceptado durante um controle com 39 quilos de coca�na divididos em 37 pacotes" em sua mala, disse � AFP uma porta-voz da for�a policial em Sevilha.

"Em sua mala, havia apenas drogas", afirmou.

Apresentado ante um tribunal nesta quarta-feira (26), foi colocado em deten��o provis�ria, acusado de cometer delito contra a sa�de p�blica, uma categoria que inclui o tr�fico de drogas na Espanha, informou � AFP um porta-voz da justi�a de Andaluzia.

Criminoso


Mour�o tamb�m classificou, em entrevista � Radio Ga�chacomo criminoso o vazamento de supostas mensagens trocadas entre procuradores da Rep�blica e o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, enquanto era juiz da Lava-Jato.

Mour�o considerou que, se existem "ind�cios ou dados de que irregularidades foram cometidas", a "forma correta" seria juntar a documenta��o e entregar ao Minist�rio P�blico para uma investiga��o.

O vice de Jair Bolsonaro pontuou tamb�m que a divulga��o das supostas mensagens trocadas se d� sem que a "imensa maioria da popula��o" entenda se as frases est�o dentro de um contexto e se elas s�o de fato reais. Esta situa��o, argumentou Mour�o, n�o presta "nenhum servi�o ao Pa�s".

"Esses conte�dos considero na minha vis�o muito clara s�o um crime que vem sendo cometido, porque se existem ind�cios ou dados de que irregularidades foram cometidas, a forma correta de lidar com isso � juntar essa documenta��o e entregar ao Minist�rio P�blico de modo que se investigue e a partir da� se tome dentro do devido processo legal as provid�ncias cab�veis", disse.

"N�s estamos vendo um ato criminoso, sendo divulgado sequencialmente sem que a imensa maioria da popula��o entenda se aquelas frases est�o dentro do contexto, se aqueles dados s�o realmente reais, n�o foram periciados, ou seja, n�o est� prestando nenhum servi�o ao Pa�s", continuou Mour�o, afirmando ainda que, se o conte�do � verdadeiro, ele foi roubado de celulares de autoridades p�blicas. "Isso � um crime".

Na mesma linha de Mour�o, Moro tamb�m tem afirmando que a situa��o envolvendo o vazamento das mensagens � criminoso. O ministro da Justi�a diz n�o ser poss�vel garantir a autenticidade das mensagens, pois apagou o aplicativo usado na �poca e n�o tem mais os registros. O ex-juiz nega tamb�m qualquer atitude contra a lei.


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