
O Partido Democr�tico Trabalhista (PDT) abriu processo contra a deputada Tabata do Amaral (SP) e outros sete deputados que votaram a favor da reforma da Previd�ncia. O processo pode resultar na expuls�o dos parlamentares que. por enquanto, tiveram as atividades partid�rias suspensas.
Segundo informa��es do presidente do partido, Carlos Lupi, a abertura do processo pela Comiss�o de �tica � para apurar os fatos, um descumprimento de uma decis�o tomada democraticamente pelo partido, que orientou os parlamentare a votarem contra a reforma da Previd�ncia, depois de mais de dez reuni�es com a bancada, integrantes do partido. "Todos os oito parlamentares est�o com as atividades partid�rias, de representa��o na C�mara, suspensas. Nenhum desses oito pode falar em nome do partido, pode ter fun��o em nome do partido", afirmou Lupi.
Pelo estatuto do partido, as puni��es variam de uma advert�ncia at� a expuls�o. A comiss�o tem 45 dias para elaborar um parecer de consultas e a decis�o ser� tomada, ap�s an�lise, pelo diret�rio nacional. A expectativa � que a convoca��o ocorra apenas daqui a dois meses, entre setembro e outubro.
Ainda de acordo com o presidente, durante a reuni�o do partido que aconteceu na manh� desta quarta-feira, 17, em Bras�lia, tamb�m ficou acordado que a sigla n�o vai mais permitir a filia��o de integrantes que participem de organiza��es com financiamento privado. A medida � uma refer�ncia a deputada Tabata, integrante do movimento de renova��o pol�tica chamado Acredito, o qual Lupi considera 'clandestino".
"Decidimos e vamos encaminhar ao Diret�rio Nacional que o partido n�o dar� legenda, nem a vereador, nem a deputado, a nenhum filiado do partido, que tenha financiamento clandestino. Financiamento patrocinado por organiza��es pessoais, privadas, particulares, de gente muito poderosa, que se utiliza de grupos para financiar e ter o voto dos parlamentares dentro da sigla do PDT", afirmou.