
Em texto publicado nesta quarta-feira, 24, em sua p�gina no Facebook, a deputada relembrou o hist�rico que a levou ao Congresso e voltou a dizer que votou pela reforma "depois de muitos meses de estudo e de trabalho para que a reforma aprovada fosse mais justa do que aquela que foi apresentada pelo governo".
A deputada escreveu que sua vis�o sobre desigualdade veio da pr�pria viv�ncia como moradora da periferia de S�o Paulo, o que fez com que ela "n�o conhecesse os autores, os chav�es ou a forma de fazer pol�tica da esquerda".
"No entanto, isso n�o me impediu de entender que minha vis�o de mundo se alinhava a uma centro-esquerda, que, no meu entendimento, buscava desenvolvimento econ�mico sem abrir m�o da inclus�o social, justamente para que todos pudessem ter as mesmas oportunidades", explicou Tabata.
Ela ainda respondeu a cr�ticas de que sua posi��o em rela��o � reforma previdenci�ria havia sido influenciada pelos interesses de empres�rios que ajudaram a financiar sua campanha.
"O que n�o posso aceitar � que digam que eu n�o conhe�o pessoalmente a pobreza e a desigualdade, que eu n�o saiba a diferen�a que uma aposentadoria ou pens�o faz, que eu tenha chegado at� aqui financiada por fulano ou sicrano ou que eu n�o trabalhe pelos mais pobres", escreveu.
Por fim, a deputada disse que o Brasil precisa "de novas vis�es" al�m "do debate raso e polarizado de esquerda vs direita" e defendeu que trilhar� um caminho contr�rio � desigualdade "por menos �bvio que ele seja e por maior que seja o inc�modo gerado".