
“Veio mais um pedido de cassa��o meu. Sendo que j� passei por um. � a mesm�ssima coisa. E estou com a consci�ncia tranquila. Pe�o aos nobres pares dessa casa para votar pela abertura do processo. At� eu vou votar sim. Vou ter que me defender mais uma vez. E vou ter mais tempo, porque no primeiro eu n�o estava aqui. Agora estarei em todas as reuni�es e vou ter minha defesa. E isso � importante. N�o se pode condenar as pessoas antes”, afirmou Magalh�es, usando o tempo de lideran�a de seu partido.
Existem dois pedidos de cassa��o de Magalh�es na C�mara, um apresentado pelo advogado Mariel Marra e outro pelo vereador Mateus Sim�es (Novo). No pedido de Sim�es est�o citadas sete irregularidades supostamente cometidas por Magalh�es, como amea�a a autoridades, fraudes em contratos de publicidade da C�mara e pagamentos de propina.
Desde a semana passada, o vereador do Partido Novo passou a receber escolta policiais por recomenda��o do Minist�rio P�blico depois que vieram � tona amea�as feitas por Magalh�es.
Para a cria��o da comiss�o processante, que ser� respons�vel pela apura��o das irregularidades, s�o necess�rios, pelo menos, 21 votos. O grupo ser� composto por tr�s vereadores por meio de sorteio e eles devem apresentar um relat�rio em prazo de 90 dias. O relat�rio ser� votado no Plen�rio da C�mara pelos outros vereadores.
No ano passado, Magalh�es teve um pedido de cassa��o barrado pelos colegas vereadores. Com um alto n�mero de absten��es, o ex-presidente da C�mara se livrou da cassa��o, j� que eram necess�rios 28 votos e 23 vereadores se manifestaram a favor da perda do mandato. Outros 15 se abstiveram.
MP cria grupo para apurar amea�as
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) criou um grupo especial formado por promotores de Justi�a com atua��o na Defesa do Patrim�nio P�blico e no Combate ao Crime Organizado para apurar amea�as atribu�das ao vereador Wellington Magalh�es.
O vereador � investigado pela pr�tica de atos de improbidade administrativa e crimes diversos pelo MPMG e a quem s�o imputadas infra��es pol�tico-administrativas no �mbito da C�mara. As apura��es e demais provid�ncias est�o sendo acompanhadas diretamente pelo gabinete do procurador-geral de Justi�a.