
Caber� ao presidente do Conselho de �tica, Cesar Colnaghi, a escolha dos integrantes da comiss�o. O ex-presidenci�vel tucano virou r�u na Justi�a Federal em S�o Paulo, acusado de receber propina de R$ 2 milh�es do grupo J&F e tentar obstruir investiga��o da Lava-Jato.
Reservadamente, dirigentes tucanos dizem, por�m, que hoje o pedido de expuls�o n�o contaria com apoio majorit�rio da Executiva e n�o se encaixaria no c�digo de �tica - que prev� expuls�o s� ap�s condena��o.
O grupo do governador Jo�o Doria prega uma "faxina �tica" no PSDB e quer que a sa�da de A�cio seja o "s�mbolo" do que chamam de "novo PSDB". O diret�rio paulista prev�, no curto prazo, desgaste provocado pelo caso A�cio na campanha � reelei��o do prefeito Bruno Covas. Al�m disso, Doria � apontado como um dos pr�-candidatos � sucess�o do presidente Jair Bolsonaro, em 2022.
"A expectativa � de que A�cio possa se afastar durante o processo. A comiss�o de �tica dever� seguir o c�digo de �tica. As penalidades podem chegar at� a expuls�o. O diret�rio de S�o Paulo vai cobrar a celeridade", disse Marco Vinholi, presidente do PSDB-SP.
A�cio n�o planeja mudar de partido. "A agenda do confronto n�o interessa ao Brasil e, a meu ver, n�o interessa tamb�m ao PSDB", disse o ex-senador em evento no fim de semana.
