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Estado de Minas

Prefeito e vice vivem 's�ndrome do distanciamento' em cidade de Minas Gerais

O vice acusa o titular de perseguir servidores p�blicos municipais


postado em 16/08/2019 21:23 / atualizado em 16/08/2019 21:29

O vice-prefeito Joao Aniba(foto: Arquivo pessoal)
O vice-prefeito Joao Aniba (foto: Arquivo pessoal)
O munic�pio de Francisco S�, de 26,18 mil habitantes, no Norte de Minas, vive uma esp�cie de s�ndrome do distanciamento entre prefeito e vice-prefeito. Na gest�o passada (2013/2016), os ent�o prefeito, Denilson Rodrigues Silveira (PMDB) e o vice, Jorge Luiz Dias de Almeida (PC do B) romperam no meio do mandato.
 
O atual vice-prefeito da cidade, Jo�o Aniba Soares de Souza (PC do B) rompeu com o chefe do executivo, M�rio Osvaldo Casasanta (PT). Mas, quando foi vice-prefeito em outra gest�o (2005/2008),  se afastou do ent�o prefeito, Ronaldo Ramon de Brito (DEM). 
 
O atual vice-prefeito, Joao Aniba,  alega “persegui��o” e “falta de espa�o na administra��o municipal por parte do prefeito  M�rio Osvaldo como motivos por ter rompido com o chefe do executivo ainda no primeiro ano de mandato. “Depois da posse, vi que ele (M�rio Osvaldo) � um coronel mesmo, como os advers�rio diziam durante a campanha eleitoral de 2016”, afirma Aniba.
 
O vice acusa o titular de perseguir servidores p�blicos municipais. “Ele tamb�m passou a perseguir pessoas da minha fam�lia”, acusa. 
 
Jo�o Aniba exerceu mandato na C�mara Municipal de Francisco S� na legislatura passada. Ele tamb�m foi vereador em Ja�ba, outro munic�pio do Norte de Minas. Atualmente, � comerciante e caminhoneiro. 
 
O vice-prefeito se declara oposi��o a  M�rio Osvaldo e anuncia que, em 2020, vai disputar a prefeitura de Francisco S� contra o atual chefe do executivo municipal. “Estou montando um planejamento para ser candidato a prefeito com o apoio do povo”, assegurou. 
 
Procurado pela reportagem, o prefeito M�rio Osvaldo rebateu as acusa��es do vice-prefeito Jo�o Aniba. “O vice rompeu conosco porque ele queria indicar pessoas para a prefeitura, � base da pol�tica antiga do “� dando que se recebe”. E isso eu n�o aceito. Hoje, a estrutura do pa�s n�o permite mais politicagem barata, aquela pol�tica do tapinha nas costas e da troca de favores”, afirmou M�rio Osvaldo.
 
O chefe do executivo  negou  persegui��o a servidores p�blicos municipais. Argumentou que adotou crit�rios t�cnicos para a renova��o de contratados de funcion�rios n�o concursados. “Quando assumi a prefeitura, tinha muitos contratos vigentes de funcion�rios. Passamos a fazer uma avalia��o e simplesmente n�o renovamos os contratos daqueles (servidores) ruins)”, disse o prefeito, desmentindo qualquer tipo de retalia��o a parentes do vice. 
 
M�rio Osvaldo afirma que o desempenho do corpo de funcion�rios da prefeitura melhorou na atual gest�o municipal. “Hoje, o comprometimento dos nossos servidores � de 98%”. Ele  sustenta que n�o houve indica��es politicas na composi��o de sua equipe de assessores. “O meu secretariado � todo t�cnico”, diz o atual chefe do executivo, acrescentando que sua assessoria conta tamb�m com pessoas que n�o pertenciam a seu grupo pol�tico.
 
A gest�o “apol�tica” apresenta resultados positivos, garante o prefeito  do munic�pio do Norte de Minas. “Administramos com transpar�ncia e a nossa cidade est� mais organizada”, observou. 
 
O atual prefeito disse que n�o sente nenhum inc�modo pelo fato do vice – e, agora, desafeto, anunciar que tamb�m vai disputar a prefeitura em 2020. “Acho que ele n�o tem chance nenhuma (de vencer a elei��o)”, avalia. 
 
M�rio Osvaldo foi conciso ao responder porque, na �poca que foi vice-prefeito (2005/2008) rompeu com o ent�o prefeito Ronaldo Ramon ainda no primeiro ano de mandato. “Rompi porque a prefeitura estava uma bagun�a”, disse. 
 
Na gest�o anterior (2013/2016) em Francisco S�, passados quase tres anos de mandato, o ent�o vice-prefeito Jorge Luis Dias de Almeida (PC do B), o “Jorj�o da Florestal”, se afastou  do ent�o titular, Denilson Rodrigues Silveira (PMDB). “O problema foi que o vice queria que eu demitisse a secret�ria municipal de Agricultura, � �poca, eu n�o aceitei”, argumenta, hoje, Denilson Silveira, o “Denils�o”, ao justificar o motivo do rompimento do seu companheiro de chapa. A reportagem tentou, mas n�o conseguiu contato com “Jorj�o da Florestal” para ouvir sua vers�o.
 
“Acho que, o que acontece em Francisco S� � que todo vice-prefeito quer ser prefeito. Isso acaba provocando atritos”, opina Denils�o, que, hoje, trabalha como professor estadual no munic�pio e garante que n�o vai mais disputar cargos eletivos.


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