
O Minist�rio P�blico investiga compra de votos para elei��o da Mesa Diretora da C�mara de Divin�polis, na Regi�o Centro-Oeste do estado, e tamb�m a pr�tica conhecida como “rachadinha”.
Desde o in�cio das investiga��es foram ouvidos vereadores e assessores pelo promotor Gilberto Os�rio. A den�ncia foi protocolada pelo vereador Sargento Elton (Patriota). Nela, ele afirma ter �udios de um ex-assessor da C�mara, com 16 anos de atua��o, relatando que houve distribui��o de cargos para eleger a atual Mesa Diretora.
Desde o in�cio das investiga��es foram ouvidos vereadores e assessores pelo promotor Gilberto Os�rio. A den�ncia foi protocolada pelo vereador Sargento Elton (Patriota). Nela, ele afirma ter �udios de um ex-assessor da C�mara, com 16 anos de atua��o, relatando que houve distribui��o de cargos para eleger a atual Mesa Diretora.
Conforme a den�ncia, cada vereador que votou a favor da chapa eleita recebeu uma cota pr�-determinada para indicar pessoas da confian�a para ocupar cargos no Legislativo municipal. Apenas um vereador teria recebido cota para indicar 11.
As irregularidades relatadas est�o ligadas, principalmente, a uma empresa terceirizada pela C�mara. Ela � a respons�vel por contratar 45 funcion�rios para atividades-meio, como telefonista, recepcionista, copeiro, seguran�a. O assessor apontou a exist�ncia da pr�tica tamb�m na prefeitura, mas neste caso a troca seria por apoio na vota��o de projetos.
As irregularidades relatadas est�o ligadas, principalmente, a uma empresa terceirizada pela C�mara. Ela � a respons�vel por contratar 45 funcion�rios para atividades-meio, como telefonista, recepcionista, copeiro, seguran�a. O assessor apontou a exist�ncia da pr�tica tamb�m na prefeitura, mas neste caso a troca seria por apoio na vota��o de projetos.
Sobre a rachadinha, o ex-assessor teria dito, conforme a den�ncia, que o percentual devolvido aos vereadores pelos assessores era para levantar recursos para futuras campanhas eleitorais. O promotor confirmou que o caso est� sob investiga��o, mas n�o quis dar detalhes para n�o atrapalhar a apura��o. Sargento Elton contou que o ex-assessor o procurou v�rias vezes no gabinete com as den�ncias.
“Eu n�o podia segurar para n�o ser omisso. Eu simplesmente encaminhei para o Minist�rio P�blico”, afirmou, acrescentando que os �udios foram enviados pelo ex-assessor por meio de WhatsApp.
“Eu n�o podia segurar para n�o ser omisso. Eu simplesmente encaminhei para o Minist�rio P�blico”, afirmou, acrescentando que os �udios foram enviados pelo ex-assessor por meio de WhatsApp.
O presidente da C�mara, Rodrigo Kaboja (PSD), nega compra de votos e a suposta rachadinha. Criticou o que chamou de “denuncismo” e afirmou que � “reflexo da pior legislatura” que a C�mara de Divin�polis j� teve. “Isso � por causa da ferrada que dei nele (Sargento)”, atacou, referindo-se � elei��o da Mesa Diretora e completou: “Derrotei eles e vou derrotar quantas vezes for necess�rio.”
Kaboja disse ainda que Sargento foi “infeliz” na den�ncia. “Ele pode denunciar onde ele quiser. Ele precisa provar. Na turma que votou em mim, n�o tem rachadinha. N�o procede da minha parte”, atacou, defendendo a fiscaliza��o. O atual presidente foi eleito por 11 votos a 6. Sargento Elton disputou como primeiro-secret�rio na chapa opositora.
Kaboja disse ainda que Sargento foi “infeliz” na den�ncia. “Ele pode denunciar onde ele quiser. Ele precisa provar. Na turma que votou em mim, n�o tem rachadinha. N�o procede da minha parte”, atacou, defendendo a fiscaliza��o. O atual presidente foi eleito por 11 votos a 6. Sargento Elton disputou como primeiro-secret�rio na chapa opositora.
Rea��o
A Comiss�o de �tica dever� ser provocada por alguns vereadores que se sentiram ofendidos com a den�ncia. Ainda n�o h� nada oficializado. A informa��o � de que alguns parlamentares est�o aguardando a aprova��o do novo C�digo de �tica para cobrar explica��es. O anteprojeto com normas mais r�gidas contra a falta de decoro parlamentar deve ser protocolado ainda esta semana. “Ningu�m quer colocar morda�a na boca de nenhum vereador. O que queremos � respeito. N�o est� tendo isso entre os pares”, afirmou o presidente da Comiss�o, Eduardo Print Jr. (SD).
Em nota, a prefeitura disse respeitar o “princ�pio democr�tico e republicano do papel fiscalizador do Poder Legislativo” e tratou a quest�o “como uma forma desesperada de quem quer tentar antecipar o processo pol�tico e transformar o denuncismo descabido, mal que atinge nossa sociedade, em palanque eleitoral para 2020”. Classificou a den�ncia como “vazia, descabida e inconsequente”. (Amanda Quintiliano)