
Um mandato de busca e apreens�o foi cumprido na casa do ex-servidor Jo�o Gualberto Gon�alves. Al�m disso, R$ 2.960.362,74 foram bloqueados em bens m�veis e im�veis relacionados ao investigado. O promotor Fabr�cio Jos� da Fonseca explicou que foi constatada a pr�tica de uma nova forma de “rachadinha”.
“Servidores da C�mara, que ocupavam cargos em comiss�o, eram contratados com o compromisso de obter empr�stimos consignados na Caixa e repassar os valores aos vereadores. Parte deles foram pagos com recursos p�blicos. Era uma forma de desviar recursos p�blicos por meio de agentes que ocupavam cargos em comiss�o, uma nova forma de ‘rachadinha’. N�o ‘rachadinha’ com os sal�rios, mas utilizando esses valores levantados com empr�stimos. Ap�s a obten��o dos valores, eles eram repassados a alguns vereadores”, disse.
O MP pediu a pris�o tempor�ria de Jo�o Gualberto Gon�alves, um dos investigados, mas n�o foi deferido pelo Poder Judici�rio. As investiga��es est�o em curso desde 2015. Fabr�cio Fonseca informou ainda que a venda ilegal de f�rias tamb�m pode ter sido usada para o desvio de dinheiro p�blico.
“Tamb�m investigamos, e h� ind�cios, de desvio de recursos por meio da venda ilegal de f�rias. N�o h� nesse exato momento como apurar o n�mero total de investigados nem o valor total desviado dos cofres da C�mara, estamos ainda em fase de apura��o. Esta primeira fase se destinou a levantar provas dos destinat�rios e dos mentores intelectuais desse esquema de desvio de recursos p�blicos”, finalizou.
O MP acredita que os investigados possam ter praticado os crimes de associa��o criminosa, peculato, concuss�o, corrup��o passiva, corrup��o ativa e lavagem de bens, direitos e valores. Procurada pelo Estado de Minas, a C�mara informou que n�o foi notificada por nenhum �rg�o.