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Estado de Minas POL�TICA

Lava-Jato faz primeira den�ncia contra Walter Faria por 12 crimes de lavagem

Empres�rio est� preso desde 5 de agosto, quando se entregou � Pol�cia Federal do Paran�


postado em 04/09/2019 16:49 / atualizado em 04/09/2019 17:24

Walter também está com os bens bloqueados no valor de até R$ 1,3 bilhão(foto: Divulgação/Grupo Petrópolis)
Walter tamb�m est� com os bens bloqueados no valor de at� R$ 1,3 bilh�o (foto: Divulga��o/Grupo Petr�polis)
A for�a-tarefa Lava Jato do Minist�rio P�blico Federal no Paran� denunciou o empres�rio Walter Faria, do Grupo Petr�polis, e tamb�m Vanu� Ant�nio da Silva Faria, sobrinho de Walter, e Nelson de Oliveira por 12 crimes de lavagem de dinheiro, ap�s supostamente terem recebido de operadores financeiros, entre 2006 e 2007, US$ 3.686.869,21 em contas secretas mantidas na Su��a.

Walter Faria est� preso desde 5 de agosto, quando se entregou � Pol�cia Federal do Paran�, para cumprir ordem de pris�o preventiva em uma outra investiga��o, na Opera��o Rock City, fase 62 da Lava-Jato que atribui � cervejaria esquema de lavagem R$ 329 milh�es para a Odebrecht.

Apontado pelos investigadores como "grande operador de propina" do esquema Odebrecht instalado na Petrobras, Walter tamb�m est� com os bens bloqueados no valor de at� R$ 1,3 bilh�o - montante que ele pr�prio admitiu manter no exterior.

Nessa investiga��o, Vanu� Faria, sobrinho do dono do Grupo Petr�polis, admitiu, em depoimento � Pol�cia Federal, que a cervejaria gerou dinheiro em esp�cie, como se fosse um "banco", para a Odebrecht, mediante pagamentos no exterior.

Os fatos relativos � primeira den�ncia contra o empres�rio por 12 crimes de lavagem de dinheiro s�o desdobramentos dos crimes j� apurados na a��o penal em que foram condenados o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerver� e os lobistas Julio Camargo e Fernando Soares, o "Fernando Baiano" e na a��o em que foram condenados os funcion�rios da petrol�fera Lu�s Carlos Moreira da Silva e Demargo Epif�nio, al�m dos operadores do MDB Jorge Luz e Bruno Luz.

A contrata��o da constru��o do navio-sonda Petrobr�s 10.000 pelo estaleiro coreano Samsung ocorreu ao custo de US$ 586 milh�es entre 2006 e 2008, destaca a Lava-Jato.

"Na ocasi�o, Jorge Luz e Bruno Luz atuaram junto a Fernando Soares e Julio Camargo, e ao ex-diretor Nestor Cerver� para operacionaliza��o do pagamento de propina de US$ 15 milh�es", sustentam os procuradores da for�a-tarefa.

A nova den�ncia est� centrada em etapa da lavagem de dinheiro transnacional decorrente da corrup��o nessa contrata��o, alegam os procuradores.

Segundo a den�ncia, documentos banc�rios obtidos na investiga��o comprovaram o recebimento de recursos milion�rios, sem causa econ�mica leg�tima, em contas no exterior controladas e movimentadas pelos acusados.

Os valores remetidos pelos operadores financeiros, j� condenados na Opera��o Lava-Jato, "usualmente se direcionavam aos funcion�rios da Petrobras, como Nestor Cerver�, e aos agentes respons�veis pela sua sustenta��o pol�tica nos cargos".

Para oferecer a den�ncia, os procuradores utilizaram de provas colhidas durante a investiga��o, inclusive depoimentos e documentos obtidos no �mbito de dela��o premiada, quebras de sigilo banc�rio e fiscal, relat�rio de Comiss�o Interna de Apura��o da Petrobras e rastreamento de contas ocultas no exterior, que foram obtidas mediante coopera��o jur�dica internacional.

Defesa


A assessoria de imprensa do Grupo Petr�polis afirma que "todos os esclarecimentos solicitados j� foram prestados aos �rg�os competentes, em diversas ocasi�es".


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