
A Pol�cia Federal (PF) prendeu na manh� desta ter�a-feira, no Rio de Janeiro, M�rcio Lob�o, filho do ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lob�o. A pris�o preventiva ( por tempo indeterminado) de M�rcio faz parte da 65ª fase da Opera��o Lava-Jato, de acordo com o Minist�rio P�blico Federal (MPF).
M�rcio Lob�o foi denunciado pelo MPF, juntamente com seu pai, por ter recebido R$ 2,8 milh�es em propinas da Odebrecht, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em fun��o da constru��o da usina de Belo Monte, no Par�, no Norte do Pa�s.
A PF est� cumprindo tamb�m, na manh� desta ter�a-feira, 11 mandados em S�o Paulo, Rio de Janeiro e Bras�lia.
A a��o � realizada em coopera��o com o Minist�rio P�blico Federal e com a Receita Federal e investiga crimes de corrup��o e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, Edison Lob�o teria recebido propinas relacionadas a contratos firmados com empreiteira para a constru��o de usina hidrel�trica no Par�. M�rcio Lob�o, filho do ex-ministro, foi preso preventivamente no Rio.
Cerca de 70 policiais federais e 18 auditores cumprem ainda 11 mandados de busca e apreens�o nas cidades de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Bras�lia.
A Pol�cia Federal investiga ainda contratos de um grupo que atua no ramo de servi�os ambientais com empresa de log�stica no ramo de combust�veis (respons�vel pelo transporte e log�stica do combust�vel dentro do territ�rio nacional e opera��es de importa��o e exporta��o de petr�leo e de derivados).
A suspeita da PF � a de que os valores indevidos recebidos por Lob�o teriam sido incorporados a seu patrim�nio por meio de "transa��es sobrevalorizadas de obra de artes, inclusive em nome de laranjas, simula��es de compra e venda de im�veis, simula��o de empr�stimos, dep�sitos fracionados em esp�cie e utiliza��o de contas e transa��es financeiras no exterior".
Segundo a PF, o ajuste de pagamentos e a coleta das propinas teriam ficado a cargo de M�rcio. Ele teria recebido mais de R$ 10 milh�es do grupo econ�mico investigado e pela construtora envolvida, com intermedia��o de um ex-presidente da empresa de log�stica no ramo de combust�veis, diz a corpora��o.
O nome da opera��o, Galeria, remete �s transa��es com obras de arte que teriam sido utilizadas como forma de dar apar�ncia l�cita aos valores provenientes de vantagens indevidas, diz a PF.
At� o publica��o desta mat�ria, a reportagem n�o havia obtido o posicionamento dos citados. O espa�o est� aberto para as manifesta��es. ( Com Estad�o Conte�do)
