
Ao contr�rio do que determinou o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), presidente estadual da legenda, os secret�rios de Ci�ncia e Tecnologia, Leonardo Rodrigues, e de Vitimiza��o e Amparo � Pessoa com Defici�ncia, Major Fabiana, ainda n�o deixaram os cargos.
A tend�ncia � que Rodrigues continue no governo e se filie ao PSC. Nesta quinta-feira, Witzel disse que os insatisfeitos do PSL "ser�o muito bem-vindos" no PSC. J� Major Fabiana, que foi uma indica��o mais vinculada � sigla do que o secret�rio de Ci�ncia e Tecnologia, deve sair do governo do Estado.
Estima-se que pol�ticos do PSL tenham feito cerca de 40 indica��es para fun��es menores em �rg�os estaduais. Desses, ningu�m renunciou at� aqui, estima-se na agremia��o. A �nica sinaliza��o expl�cita de desembarque envolve a vice-lideran�a do governo na Assembleia Legislativa (Alerj), ocupada pelo deputado Alexandre Knoploch (PSL). Ele deve deixar a fun��o.
De modo geral, por�m, ainda n�o est� claro como funcionar� a rela��o entre o governador do Rio e o bra�o fluminense do PSL, muito pr�ximo de Witzel. O governador aparece, por exemplo, ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), o mais votado do Rio em 2018. Amorim est� ao lado do hoje governador na emblem�tica foto em que exibe, quebrada, uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros, pelas costas, em 18 de mar�o de 2018, com o motorista Anderson Gomes.
"Falar em oposi��o quando n�s temos tantas linhas em comum acho at� dif�cil", disse Witzel nesta quinta. Ele come�ou a mudar o discurso na tentativa de se posicionar como algu�m mais moderado que Jair Bolsonaro para a elei��o de 2022. A ordem para que o PSL desembarcasse do governo estadual foi dada porque o governador criticou Bolsonaro, disse que quer concorrer ao Planalto e negou que tenha sido eleito na esteira do bolsonarismo em 2018.
