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Estado de Minas POL�TICA

Justi�a Eleitoral manda investigar PSL do Rio por supostos 'laranjas'

A den�ncia foi recebida pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, do TRE-RJ, em 24 de setembro. Agora, cabe � Pol�cia Federal fazer a investiga��o


postado em 11/10/2019 20:49 / atualizado em 11/10/2019 21:11

O promotor suspeita de irregularidades na prestação de contas de pelo menos três candidato(foto: TRE/RJ)
O promotor suspeita de irregularidades na presta��o de contas de pelo menos tr�s candidato (foto: TRE/RJ)
A Justi�a Eleitoral determinou que a Pol�cia Federal investigue o uso de supostos "laranjas" na presta��o de contas de candidatos a deputado pelo PSL do Rio na elei��o de 2018.

O pedido de abertura de inqu�rito policial foi apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) pelo promotor eleitoral Francisco Franklin Passos Gouv�a, da 204ª Promotoria Eleitoral do Rio de Janeiro.

Na den�ncia, Gouv�a afirma que existem "ind�cios de eventual pr�tica do crime previsto no artigo 350 do C�digo Eleitoral", que trata de falsidade ideol�gica eleitoral e caixa 2.

O promotor suspeita de irregularidades na presta��o de contas de pelo menos tr�s candidatos que disputaram a elei��o no Estado: os suplentes de deputados federais Raquel Niedermeyer (Raquel Stasiaki) e Cl�bio Lopes Pereira "Jacar�" e o deputado estadual Marcelo Ferreira Ribeiro (Marcelo do Seu Dino).

A den�ncia foi recebida pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, do TRE-RJ, em 24 de setembro. Agora, cabe � Pol�cia Federal fazer a investiga��o. O procedimento no TRE tramita em segredo de Justi�a.

Em junho, em reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, Raquel afirmou � Justi�a Eleitoral que uma mulher chamada Luzinete distribuiu santinhos de sua campanha voluntariamente. A mulher, no entanto, garante ter recebido dinheiro pelo servi�o.

De acordo com a mesma reportagem, Jacar� afirmou � Justi�a Eleitoral ter usado um ve�culo Santana durante a campanha. Mas o dono afirma que o ve�culo nunca foi usado nessas circunst�ncias.

J� Marcelo do Seu Dino afirmou � Justi�a Eleitoral que Rian Rosa trabalhou voluntariamente distribuindo panfletos durante sua campanha. Mas o pr�prio Rosa afirma ter recebido R$ 50 por dia, segundo o "JN".

A suspeita do Minist�rio P�blico Eleitoral do Estado do Rio � de que tanto a distribui��o de panfletos como o aluguel de ve�culos tenham sido pagos com dinheiro arrecadado ilegalmente. Por isso, os candidatos teriam declarado � Justi�a Eleitoral n�o ter pago nada pelos servi�os.

Defesas

O presidente do PSL no Rio de Janeiro � o senador Fl�vio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro. Ele n�o � investigado nesse caso. Em nota, Fl�vio afirmou que "cada candidato tem responsabilidade individual por suas contas eleitorais e presta informa��es � Justi�a Eleitoral".

O texto segue: "A presid�ncia do partido afirma que � contra qualquer tipo de irregularidade e que n�o compactua com quem comete fraudes ou est� � margem da lei. Se confirmada qualquer irregularidade, o partido tomar� as medidas cab�veis".

A reportagem procurou os tr�s investigados, na tarde desta sexta-feira. Em nota, o deputado Marcelo do Seu Dino afirmou que "todas as contas referentes ao processo eleitoral de 2018 foram devidamente apresentadas e entregues ao Tribunal Regional Eleitoral com total transpar�ncia e legitimidade".

"Digo ao nobre ju�z Rudi Baldi Loewenkron que investigue os fatos e apure toda e qualquer den�ncia e que toda investiga��o n�o fique apenas ao PSL, mas em todos os outros partidos. Que haja transpar�ncia para todos", pede o parlamentar.

A reportagem n�o conseguiu localizar os dois suplentes de deputado federal.


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