
Segundo o procurador-geral, as mensagens no entanto, n�o afetariam e invalidariam as condena��es j� proferidas no �mbito da opera��o. "N�o tem um cond�o de invalidar a verdade dos fatos j� apurados e por isso n�o teria a for�a para desconstituir os julgados at� aqui proferidos".
Entrevistado pelo jornalista Fernando Rodrigues, Aras ainda negou ter convidado o coordenador da for�a-tarefa em Curitiba, o procurador Deltan Dallangnol, para chefiar uma for�a-tarefa de combate ao narcotr�fico. O PGR comentou ainda sobre eventuais puni��es ou inqu�ritos em face de Deltan - "n�o quer dizer que n�o possa continuar contribuindo no combate � macrocriminalidade".
O procurador-geral da Rep�blica tamb�m refor�ou seu posicionamento sobre a pris�o em segunda inst�ncia. Na sustenta��o oral que apresentou na retomada do julgamento do Supremo sobre a execu��o antecipada de pena, Aras disse que a possibilidade era "uma forma de o Estado defender, n�o s� as garantias dos condenados mas tamb�m os direitos das v�timas".
Se o entendimento for revisto, no entanto, o procurador-geral pondera que os condenados de alta periculosidade, que cometeram crimes hediondos, devem continuar presos. Aras tamb�m falou sobre presos da Lava-Jato, indicando que os crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e contra ordem econ�mica s�o "os mais graves do ponto de vista coletivo".
Na entrevista, Aras disse ainda que solicitou ao Supremo Tribunal Federal informa��es sobre o inqu�rito das fake news. O procurador alega que sem a participa��o do Minist�rio P�blico na investiga��o, haver� "um grande problema constitucional".
O PGR anunciou tamb�m que vai remanejar servidores da Procuradoria para disponibilizar mais um assessor para o gabinete de cada subprocurador, com o objetivo de agilizar a an�lise de processos.