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Estado de Minas

Governo de MG corre para tentar pagar 13� sal�rio em dezembro

Para o o pagamento ser efetivado, Assembleia Legislativa precisa votar at� a semana que vem acordo do ni�bio


postado em 12/11/2019 11:03 / atualizado em 12/11/2019 16:24

Coletiva à imprensa, nesta terça-feira, na Cidade Administrativa. Otto Levy (E), Romeu Zema e Bilac Pinto(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Coletiva � imprensa, nesta ter�a-feira, na Cidade Administrativa. Otto Levy (E), Romeu Zema e Bilac Pinto (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

O acordo fechado com a Assembleia  Legislativa para a vota��o do projeto que antecipa recursos do ni�bio garante o pagamento do 13º ao funcionalismo, mas n�o no dia 21 de dezembro, como previa inicialmente o governo. Foi o que o governador Romeu Zema (Novo), por meio de sua equipe econ�mica, informou nesta ter�a-feira(12) em coletiva na Cidade Administrativa.

O mais prov�vel, pelas datas anunciadas de vota��o no Legislativo e os prazos informados pelo Executivo, � que o benef�cio natalino seja quitado somente em janeiro.

"O 13° vai depender, ainda temos expectativa que possa ser pago em dezembro", afirmou o secret�rio de Planejamento e Gest�o, Otto Levy. Respons�vel pela folha de pagamento, ele afirmou que o governo n�o tem dinheiro em caixa para fazer os dep�sitos. Ou seja,  s� vai quitar a folha extra quando o dinheiro entrar efetivamente nas contas do estado.

Nessa segunda- feira, ao anunciar que v�o aprovar a proposta at� 18 de dezembro na ALMG, parlamentares sugeriram que o governo usasse recursos pr�prios para pagar o 13º e depois repusesse os valores com dinheiro do ni�bio. "N�o temos dinheiro para fazer essa antecipa��o", afirmou o subsecret�rio do Tesouro F�bio Amaral.

Sem caixa


A informa��o de que o Executivo teria um caixa para ser substitu�do pelo pagamento do 13º foi dada pelo l�der de governo, deputado Luiz Humberto (PSDB). "Tendo a concord�ncia da Assembleia para a aprova��o dos projetos ser� poss�vel usar esse recurso. Esse acordo garante o 13º sal�rio ainda neste ano”, afirmou Luiz Humberto na segunda-feira.

 

Nesta ter�a, no enanto, al�m do subsecret�rio do Tesouro, o secret�rio Otto Levy foi enf�tico sobre o tema. "O estado hoje n�o possui no caixa dinheiro suficiente para pagar o 13º", afirmou.


De acordo com o secret�rio Otto Levy, o estado vai precisar de tr�s a quatro semanas �teis ap�s a aprova��o do projeto para efetivar a opera��o da venda dos cr�ditos do ni�bio na bolsa de valores. Isso significa que, para o pagamento do 13º sair ainda em dezembro, o Legislativo precisaria votar em dois turnos o texto at� semana que vem.

N�o foi essa a agenda anunciada pelo Legislativo, que marcou uma audi�ncia p�blica para discutir o texto com a Codemig e a sociedade no pr�ximo dia 20 de novembro. Somente depois deste debate o texto ser� votado pela Comiss�o de Minas e Energia, para passar posteriormente pela de Fiscaliza��o Financeira e Or�ament�ria e, s� depois, chegar ao plen�rio.

Na semana passada,  o secret�rio Ottto Levy j� havia dito que se a proposta n�o fosse aprovada at� esta quinta-feira, dia 14, n�o haveria tempo h�bil para quitar o 13° dos servidores ainda neste ano. A fala foi recebida com irrita��o pelos deputados estaduais, que entenderam o recado como uma forma de o Executivo pressionar a Assembleia.

Esclarecimentos


Os deputados cobraram oficialmente do Executivo esclarecimentos sobre o volume de recursos e o des�gio da opera��o financeira.  Tamb�m cobraram do governador Romeu Zema que informe o valor necess�rio e garanta de que o dinheiro ser� usado para quitar o 13° do funcionalismo, al�m de acabar com o parcelamento dos sal�rios.

O secret�rio Otto Levy disse que o estado precisa de R$ 3 bilh�es para quitar o 13º. Outros R$ 2 bilh�es, segundo ele, servir�o para acabar com o parcelamento dos sal�rios dos servidores por at� seis meses e R$ 300 milh�es servir�o para pagar a primeira parcela de uma d�vida de R$ 7 bilh�es com os munic�pios mineiros.

 

Levy tamb�m afirmou que s�o necess�rios os 12 anos de antecipa��o dos recursos do ni�bio para se chegar aos R$ 4,5 bilh�es pretendidos. Ele informou que o estado estar� vendendo 49% dos direitos credit�rios da Codemig sobre o ni�bio. Isso significa que, pelos pr�ximos anos, a companhia continuar� tendo direito a receber os outros 51% dos royalties. 

 
De acordo com ele, os cerca de R$ 3 bilh�es de super�vit a que os parlamentares se referiram como poss�vel fonte para pagar o 13º em dezembro n�o existem mais. "Esse superavit foi usado para pagar o 13º do ano passado e outras d�vidas", disse, lembrando que o atual governo recebeu um d�bito de R$ 34,5 bilh�es para arcar. 

 

 

 


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