
Neste ano, Magalh�es foi cassado com o voto de praticamente todos os vereadores da C�mara de BH. Perguntado em entrevista coletiva se a sua atua��o durante o processo de cassa��o de Magalh�es pode ajudar na disputa eleitoral do ano que vem, Sim�es afirmou que as turbul�ncias na C�mara serviram como um divisor de �gua para que a popula��o perceba quem seguiu ou n�o padr�es �ticos de conduta ao analisar os supostos crimes cometidos por Magalh�es.
“Talvez as pessoas me percebam de forma mais clara como quem est� preocupado com o padr�o �tico. Acho que serviu para marcar uma diferen�a definitiva sobre quem est� do lado da �tica e quem n�o est�. Vale lembrar que quem salvou Wellinton Magalh�es no ano passado foi a base do prefeito Kalil. Ent�o, � um divisor de �guas. Quem est� do lado da �tica e quem est� do lado da conveni�ncia. Porque quando � conveniente votar contra porque a popula��o j� se convenceu (das irregularidades de Magalh�es), a� voto. Mas quando n�o �, protege e faz corporativismo”, afirmou Sim�es.
Em agosto de 2018, Magalh�es foi absolvido no processo de cassa��o beneficiado pela aus�ncia de 15 vereadores na sess�o, o que impediu o n�mero m�nimo de votos para que ele perdesse o mandato. Em novembro deste ano, ele teve seu mandato cassado no plen�rio da C�mara Municipal, com voto de 32 vereadores. A den�ncia foi apresentada por Mateus Sim�es.
O vereador do Partido Novo participa de sele��o interna da legenda para ser o candidato � prefeitura da capital no ano que vem. Na primeira etapa participaram 14 pessoas e cinco foram classificadas para a fase final, entre elas Mateus Sim�es.
“Fiz as entrevistas da �ltima etapa e estou esperando o resultado final. Estou otimista e as possibilidades de participar s�o grandes. Mas se tivermos mais de um candidato aprovado teremos a decis�o final do partido nas conven��es do ano que vem. Ser� no estilo das conven��es pr�vias adotadas pelos partidos americanos”, explicou Sim�es.
Fogo amigo na Assembleia
O parlamentar lamentou a postura do deputado Bart� (Novo) de se colocar contra um projeto que tramita na Assembleia que trata do aumento das al�quotas do ICMS. Sim�es avaliou que o partido pode instaurar um procedimento interno contra o correligion�rio, uma vez que ele est� atacando a plataforma de governo do pr�prio partido.
“O deputado Bart� est� em confronto com o governo. Est� combatendo a manuten��o de uma al�quota que ele sabe ser necess�ria para a manuten��o do equil�brio fiscal do estado. N�o concordo com o deputado, mas n�o me compete julgar do ponto de vista administrativo, julgo como eleitor. Ele est� equivocado e trabalha contra o estado em momento que n�o temos dinheiro nem para pagar os servidores em dia”, afirmou Sim�es.