
Confira abaixo os membros do Congresso Nacional que foram expulsos ou decidiram deixar seus partidos.
Alexandre Frota (PSL) - A sa�da for�ada de Alexandre Frota do PSL ocorreu ap�s uma s�rie de cr�ticas ao presidente Jair Bolsonaro e seus filhos. Ele atacou colegas de bancada e foi criticado por se abster na vota��o do 2º turno da reforma da Previd�ncia na C�mara. Com a expuls�o, Frota manteve seu mandato parlamentar e acabou filiando-se ao PSDB em seguida, ap�s convite do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria.
�tila Lira (PSB) - Um dos deputados do PSB que desrespeitaram a orienta��o do partido e votou a favor da reforma da Previd�ncia, �tila Lira (PI) foi o �nico parlamentar expulso como consequ�ncia do caso at� o momento. Ele foi julgado individualmente pela Executiva Nacional do PSB, por ter sido considerado reincidente. Assim como Lira, outros dez deputados da bancada do PSB votaram a favor da reforma na primeira vota��o na C�mara, apesar de o partido ser contra a proposta. O mesmo ocorreu com deputados do PDT, que foram suspensos de suas atividades partid�rias mas n�o sa�ram definitivamente das siglas. Lira filiou-se ao PP.
Selma Arruda (PSL) - O desentendimento da senadora Selma Arruda com o PSL ficou insustent�vel com a articula��o da CPI da Lava Toga, que propunha investiga��o contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ap�s apoiar a cria��o da CPI, Selma foi pressionada por colegas a voltar atr�s. O senador Fl�vio Bolsonaro, um dos filhos do presidente, articulava pela derrubada do requerimento de CPI. Chamada de 'Moro de Saias' por sua atua��o como ju�za, Selma se recusou a retirar a assinatura e, em seguida, filiou-se ao Podemos. Pela regra do Senado, ela est� livre para mudar de partido sem perder o mandato. Em dezembro, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o mandato de Selma por caixa 2 e abuso de poder econ�mico na campanha de 2018. Apesar de o resultado do julgamento do TSE j� ter sido publicado, ainda falta a Mesa Diretora do Senado declarar oficialmente a vac�ncia do cargo, o que deve acontecer em fevereiro.
Fl�vio Bolsonaro (PSL) - Com o lan�amento do Alian�a pelo Brasil, partido ainda a ser criado, o filho primog�nito do presidente Jair Bolsonaro seguiu o pai e assinou sua desfilia��o do PSL. Ele deve ser o vice-presidente do Alian�a. Para tirar o partido do papel, ser� necess�rio reunir cerca de 492 mil assinaturas. A participa��o nas elei��es municipais de 2020 s� pode ocorrer caso o processo seja homologado at� 4 de abril. Fl�vio mant�m o mandato de senador, mesmo sem partido.
Bia Kicis (PSL) - Em um desdobramento da crise interna no PSL, o partido resolveu expulsar a deputada federal Bia Kicis (DF) no m�s passado. Ela pertence � ala bolsonarista do partido, que tem articulado pela cria��o da Alian�a pelo Brasil. O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), justificou a expuls�o alegando que Bia Kicis teria praticado "grave infra��o �tica" e infidelidade partid�ria". A expuls�o � um desdobramento da crise interna no partido, que resultou em 14 deputados suspensos de suas atividades - entre eles, Eduardo Bolsonaro (SP)
Jorge Kajuru (PSB) - Em setembro de 2019, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) trocou de partido pela segunda vez desde sua elei��o para o cargo. Eleito pelo PRP, ele filiou-se ao PSB antes mesmo de assumir o cargo. Sua perman�ncia na sigla durou pouco mais de sete meses. Ele deixou o partido em julho, alegando diverg�ncias com orienta��es da legenda, e filiou-se ao Cidadania cerca de dois meses depois.
Marcos do Val (Cidadania) - Eleito no Cidadania (ex-PPS), o senador Marcos do Val (ES) decidiu em julho que iria trocar de partido e se filiar ao Podemos, do candidato derrotado � Presid�ncia Alvaro Dias (PR). Na nota que divulgou sobre a mudan�a, Marcos do Val n�o explicou o motivo e ressaltou que mantinha boas rela��es com as lideran�as do Cidadania.
Marco Feliciano (Podemos) - O Podemos decidiu expulsar o deputado Marco Feliciano (SP) em dezembro, o que foi confirmado pela executiva nacional do partido nesta segunda-feira, dia 6. A den�ncia que originou a expuls�o cita uma s�rie de acusa��es, entre elas os gastos de R$ 157 mil referentes a um tratamento odontol�gico pago pela C�mara, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele diz que espera "ordens" do presidente para filiar-se ao Alian�a pelo Brasil.
