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Estado de Minas

Subs�dio para energia das igrejas custaria R$ 30 milh�es ao ano, diz ministro

Em entrevista a uma ag�ncia de not�cias, Bento Albuquerque avaliou que a quantia � 'quase insignificante' ao analisar impacto na Conta de Desenvolvimento Energ�tico


postado em 11/01/2020 18:14 / atualizado em 11/01/2020 18:25

Bento Albuquerque, ministro das Minas e Energia do governo Jair Bolsonaro(foto: Fabio Rodrigues Pozzebon/Agência Brasil)
Bento Albuquerque, ministro das Minas e Energia do governo Jair Bolsonaro (foto: Fabio Rodrigues Pozzebon/Ag�ncia Brasil)


O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estima que o subs�dio nas contas de luz para templos religiosos deve custar cerca de R$ 30 milh�es ao ano, o que classifica como um valor “praticamente m�nimo”. O pedido para que as igrejas paguem tarifas de energia mais baratas foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro

Albuquerque comentou a ideia do desconto nessa sexta-feira em entrevista � ag�ncia de not�cias Reuters. “Analisamos isso no �mbito do Minist�rio de Minas e Energia para verificar o quanto isso poderia impactar na CDE e verificou-se que, em termos de valores, s�o valores quase que insignificantes. Valor da ordem anual de R$ 30 milh�es, numa conta de R$ 22 bilh�es, praticamente m�nimo”, disse � ag�ncia. 

Ainda na entrevista, o ministro afirmou que essa � uma demanda antiga dos religiosos ap�s uma altera��o que p�s fim a um regime tarif�rio que beneficiava os templos em fun��o dos hor�rios das atividades.

� Reuters, Albuquerque continuou. “O pleito � de todos os templos, de todos os segmentos religiosos... 92% da popula��o brasileira, de acordo com as pesquisas, o �ltimo censo, tem alguma pr�tica religiosa. E o governo � sens�vel a isso, que vai atender � maioria total da popula��o”, justificou o ministro na entrevista � ag�ncia. 

Conforme O Estado de S. Paulo, o pedido do presidente para que seja concedido subs�dio nas contas de luz de templos religiosos exp�s um racha cada vez mais frequente e, at� ent�o, mantido nos bastidores. 

Como o jornal mostrou ontem, embora o movimento seja para beneficiar templos religiosos de forma ampla, os evang�licos s�o o alvo da medida. A "bancada da B�blia" � hoje a principal base de sustenta��o do governo e Bolsonaro tem atendido suas reivindica��es desde que assumiu a Presid�ncia. A influ�ncia de l�deres evang�licos sobre o Planalto � cada vez maior e o pr�prio presidente j� disse que quer t�-los por perto na administra��o.

As diverg�ncias tamb�m ocorreram na pol�tica de reformula��o do programa Bolsa Fam�lia, nas discuss�es sobre o fim do subs�dio para pain�is solares e no reajuste salarial de policiais do Distrito Federal. A aliados, Bolsonaro admitiu estar "entalado" com as restri��es impostas pela �rea econ�mica a esses planos.

O Minist�rio da Economia confirmou ontem que o desconto para as tarifas de energia das igrejas est� sendo analisado pelas �reas t�cnicas. Com o ministro Paulo Guedes fora de Bras�lia desde o fim de dezembro, a orienta��o de seus assessores foi a de esperar o seu retorno para administrar o problema.

Nos bastidores, a equipe econ�mica se posicionou contra a concess�o do que vem sendo chamado de "d�zimo el�trico", que vai contra a agenda de redu��o do custo da energia, insumo fundamental para a retomada do crescimento. A edi��o de um decreto para permitir o benef�cio j� foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU).


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