
O apresentador � visto como poss�vel candidato de uma frente de centro na pr�xima elei��o em 2022 e � ligado a movimentos de renova��o pol�tica, como o RenovaBR e o Agora!. Ele estar� presente no encontro do f�rum em Davos, na Su��a, que ocorrer� entre os dias 21 e 24 de janeiro. No artigo, ele lista tr�s "desafios" do Brasil e do mundo para o futuro: as queimadas e o desmatamento na Amaz�nia, a redu��o da desigualdade e a renova��o das lideran�as pol�ticas.
"Em 2017, entrei no Agora!, um dos v�rios movimentos c�vicos din�micos que investem em uma nova gera��o de l�deres comprometidos com um Brasil mais inclusivo e sustent�vel. E em 2018, co-fundei a RenovaBR, atraindo mais de 4.600 inscri��es de pessoas que nunca haviam se envolvido em pol�tica para treinamento em governan�a e �tica. Dos 120 candidatos aprovados, 17 foram eleitos para o cargo federal naquele ano", disse, se colocando como parte da renova��o.
No artigo, Huck teceu cr�ticas � pol�tica ambiental do governo brasileiro. "Apesar dos esfor�os das autoridades brasileiras para ocultar o problema, os dados de sat�lite do pr�prio Minist�rio da Ci�ncia mostraram que as taxas de desmatamento atingiram os n�veis mais altos em duas d�cadas", escreveu Huck. Para ele, � necess�rio um "novo e radical paradigma" para garantir a administra��o sustent�vel da biodiversidade do Pa�s.
Huck tamb�m afirmou que Brasil precisa colocar a redu��o da desigualdade no "topo" de sua agenda nacional em 2020. "O aprofundamento da desigualdade social e econ�mica nos pa�ses est� reconfigurando fundamentalmente as pol�ticas dom�stica e internacional", disse. Ele considera que o governo brasileiro adota "din�mica" de outros governos que est�o se retirando da coopera��o multilateral e voltando ao "nacionalismo e protecionismo reacion�rios". O apresentador ainda aponta que nos �ltimos anos a renda per capita caiu e a diferen�a entre ricos e pobres come�ou a aumentar, "acabando com muitos ganhos sociais das tr�s d�cadas anteriores".