
Nos �ltimos dias, Bolsonaro esvaziou a Casa Civil. Primeiro, exonerou o ent�o secret�rio-executivo da Pasta, Vicente Santini, e, depois, tornou nula sua nomea��o em uma secretaria subordinada ao minist�rio. Na quinta-feira, 30, o presidente anunciou tamb�m que ir� transferir o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) da Casa Civil para o Minist�rio da Economia. Tudo isso ocorreu enquanto Onyx Lorenzoni estava de f�rias. Bolsonaro e Onyx dever�o se encontrar nesta sexta.
Sobre isso, Rodrigo Maia procurou afastar qualquer possibilidade de animosidade entre governo e Congresso. "Com a C�mara n�o vai gerar problema nenhum. Uma coisa � a gente apoiar o trabalho do Onyx, trabalhar em sintonia com ele. Se o presidente resolver mant�-lo no poder eu acho �timo, ser� uma decis�o boa. Se exoner�-lo, � um problema do governo, n�s n�o vamos pautar a nossa Casa porque o governo nomeia ou exonera algum funcion�rio", sustentou, ap�s reuni�o fechada com investidores no Rio. "Quem tem que avaliar isso � o presidente da Rep�blica. Eu n�o tenho que avaliar nomea��o de ningu�m."
Maia foi al�m e disse que a ida de Onyx ao governo n�o partiu da sua legenda. "Do DEM nunca foi indica��o. O pr�prio presidente j� disse que seus ministros foram todos indica��es pessoais dele", comentou o presidente da C�mara. "O DEM tem rela��o (com Onyx) antes e um respeito enorme pelo trabalho dele. Agora, essa quest�o de nomear e exonerar n�o � problema nosso, do Parlamento, muito menos do DEM."
Congresso
Sobre o ritmo de trabalho no Congresso Nacional, Rodrigo Maia disse estar torcendo para que a vota��o do pacto federativo ocorra ainda no primeiro semestre. "A parte do pacto est� no Senado e esperamos que o Senado vote r�pido. N�s estamos prontos para continuar, dar prosseguimento. Reforma administrativa e tribut�ria est�o na agenda da C�mara", afirmou.