
O ex-secret�rio foi levado direto para a delegacia de Pol�cia Civil. Ele chegou na rua da delegacia conduzido em uma viatura da Pol�cia Militar. Para n�o ser filmado ou fotografado, ele foi trocado para o carro de um dos advogados e entrou pelos fundos do pr�dio da delegacia.
A pris�o do ex-secret�rio � um desdobramento da Opera��o Capina, realizada pelo Minist�rio P�blico Estadual e Minist�rio P�blico Federal, com o apoio do Gaeco, em dezembro do ano passado.
A OPERA��O CAPINA
Em dezembro, os empres�rios Jos� Aparecido Floriano Filho e Igor Pacheco Floriano, pai e filho, tiveram a pris�o tempor�ria decretada pela justi�a. Eles s�o os donos da empresa Plenax, que teria feitos os contratos fraudulentos com a prefeitura entre 2014 e 2016. Pai e filho j� deixaram o pres�dio e passaram a usar tornozeleiras eletr�nicas e s�o monitorados pela justi�a.
Segundo as investiga��es, havia uma organiza��o criminosa que praticou fraude � licita��o, peculato (por meio de pagamentos feitos por servi�os de loca��o de m�o de obra n�o prestados) e lavagem de dinheiro.
De acordo com o promotor de Defesa do Patrim�nio P�blico, Agnaldo Cotrim, as investiga��es apontam para fraude � licita��o em dois contratos de capina que vigoraram no munic�pio durante os anos de 2014, 2015 e 2016, durante a administra��o do ex-prefeito Agnaldo Perugini (PT).

“Segundo apuramos, at� o momento, h� elementos que nos leva a crer que houve fraude na licita��o e que determinada empresa saiu vencedora, baseado nesses elementos”, afirmou o promotor em coletiva na �poca da primeira fase da opera��o.
Ainda segundo o promotor, a empresa vencedora da licita��o, recebia valores por m�o de obra e servi�os n�o prestados. “Durante a pr�pria execu��o do contrato, a presta��o do servi�o, n�s apuramos que a empresa n�o tinha potencial humano suficiente para dar cabo no servi�o no qual ela foi contratada. Os documentos nos levam a crer tamb�m que ocorreu a comprova��o de servi�o que teria sido prestado quando, na verdade, n�o foi prestado”, explicou Agnaldo Cotrim.
Sobre a pris�o do ex-secret�rio Messias Morais, o Minist�rio P�blico n�o informou � imprensa que tipo de acusa��es pesam contra ele. Como a den�ncia ainda n�o foi formalizada, os promotores est�o proibidos de passar detalhes, respeitando a lei de Abuso de Autoridade.
O OUTRO LADO
A defesa do ex-secret�rio emitiu uma nota � imprensa de que a ordem de pris�o foi recebida com indigna��o por Messias Morais. Ainda de acordo com a nota, n�o foi informado as raz�es para a decreta��o da pris�o preventiva. Assina a nota o advogado Leandro Reis.
Nota � imprensa.
O professor Messias Morais recebeu com indigna��o a ordem de pris�o preventiva, uma vez que entende que n�o incorreu em nenhum dos motivos autorizadores para sua decreta��o. No mais � o que tem a se manifestar uma vez que ainda n�o foi cientificado e n�o tem conhecimento das raz�es que ensejaram a referida medida.
Leandro Roberto de Paula Reis, advogado.