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Estado de Minas

Ex-secret�rio de Finan�as de Pouso Alegre � preso durante opera��o do MP

A investiga��o aponta desvios de cerca de R$ 14 milh�es da prefeitura atrav�s de contratos fraudulentos de capina. Atrav�s de seu advogado, o ex-secret�rio diz que n�o h� motivo para sua pris�o


postado em 14/02/2020 19:56 / atualizado em 14/02/2020 20:09

Ex-secretário de Finanças de Pouso Alegre, Sul de Minas, é preso em desdobramento da 'Operação Capina' do MP (foto: Magson Gomes/ Portal Terra do Mandu)
Ex-secret�rio de Finan�as de Pouso Alegre, Sul de Minas, � preso em desdobramento da 'Opera��o Capina' do MP (foto: Magson Gomes/ Portal Terra do Mandu)
O ex-secret�rio municipal de Finan�as de Pouso Alegre, no Sul de Minas, Messias Morais, foi preso na tarde desta sexta-feira (14). A pris�o � preventiva e foi decretada pela justi�a atendendo a um pedido do Minist�rio P�blico Estadual que investiga o desvio de cerca de R$  14 milh�es de recursos do munic�pio entre os anos de 2014 e 2016. Segundo o MP, os desvios teriam ocorrido atrav�s de contratos fraudulentos de servi�os de capina, quando Messias estava no cargo.

 

O ex-secret�rio foi levado direto para a delegacia de Pol�cia Civil. Ele chegou na rua da delegacia conduzido em uma viatura da Pol�cia Militar. Para n�o ser filmado ou fotografado, ele foi trocado para o carro de um dos advogados e entrou pelos fundos do pr�dio da delegacia.

 

A pris�o do ex-secret�rio � um desdobramento da Opera��o Capina, realizada pelo Minist�rio P�blico Estadual e Minist�rio P�blico Federal, com o apoio do Gaeco, em dezembro do ano passado.

 

A OPERA��O CAPINA

 

Em dezembro, os empres�rios Jos� Aparecido Floriano Filho e Igor Pacheco Floriano, pai e filho, tiveram a pris�o tempor�ria decretada pela justi�a. Eles s�o os donos da empresa Plenax, que teria feitos os contratos fraudulentos com a prefeitura entre 2014 e 2016. Pai e filho j� deixaram o pres�dio e passaram a usar tornozeleiras eletr�nicas e s�o monitorados pela justi�a.

 

Segundo as investiga��es, havia uma organiza��o criminosa que praticou fraude � licita��o, peculato (por meio de pagamentos feitos por servi�os de loca��o de m�o de obra n�o prestados) e lavagem de dinheiro.

De acordo com o promotor de Defesa do Patrim�nio P�blico, Agnaldo Cotrim, as investiga��es apontam para fraude � licita��o em dois contratos de capina que vigoraram no munic�pio durante os anos de 2014, 2015 e 2016, durante a administra��o do ex-prefeito Agnaldo Perugini (PT).

 

MP deflagra Operação Capina em Pouso Alegre - Foto Terra do Mandu (foto: Magson Gomes/ Portal Terra do Mandu)
MP deflagra Opera��o Capina em Pouso Alegre - Foto Terra do Mandu (foto: Magson Gomes/ Portal Terra do Mandu)
 

“Segundo apuramos, at� o momento, h� elementos que nos leva a crer que houve fraude na licita��o e que determinada empresa saiu vencedora, baseado nesses elementos”, afirmou o promotor em coletiva na �poca da primeira fase da opera��o.

 

Ainda segundo o promotor, a empresa vencedora da licita��o, recebia valores por m�o de obra e servi�os n�o prestados. “Durante a pr�pria execu��o do contrato, a presta��o do servi�o, n�s apuramos que a empresa n�o tinha potencial humano suficiente para dar cabo no servi�o no qual ela foi contratada. Os documentos nos levam a crer tamb�m que ocorreu a comprova��o de servi�o que teria sido prestado quando, na verdade, n�o foi prestado”, explicou Agnaldo Cotrim.

 

Sobre a pris�o do ex-secret�rio Messias Morais, o Minist�rio P�blico n�o informou � imprensa que tipo de acusa��es pesam contra ele. Como a den�ncia ainda n�o foi formalizada, os promotores est�o proibidos de passar detalhes, respeitando a lei de Abuso de Autoridade.

 

O OUTRO LADO

 

A defesa do ex-secret�rio emitiu uma nota � imprensa de que a ordem de pris�o foi recebida com indigna��o por Messias Morais. Ainda de acordo com a nota, n�o foi informado as raz�es para a decreta��o da pris�o preventiva. Assina a nota o advogado Leandro Reis.

 

Nota � imprensa.

 

O professor Messias Morais recebeu com indigna��o a ordem de pris�o preventiva, uma vez que entende que n�o incorreu em nenhum dos motivos autorizadores para sua decreta��o. No mais � o que tem a se manifestar uma vez que ainda n�o foi cientificado e n�o tem conhecimento das raz�es que ensejaram a referida medida. 

 

Leandro Roberto de Paula Reis, advogado.


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