
O plano estrat�gico conta com concess�es de vias, como a BR-262 e a BR-381, ferrovias, acordos comerciais e outras a��es de infraestrutura, neg�cios, desenvolvimento regional e seguran�a jur�dica. Por se tratar de configura��o e reconfigura��o de leis, o apoio pol�tico se faz fundamental.
Tamb�m por isso, no evento de lan�amento do projeto, realizado na manh� desta segunda-feira, na sede da Fiemg, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Esp�rito Santo, Renato Casagrande (PSB), estiveram presentes. Outros agentes pol�ticos, como secret�rios e deputados mineiros e capixabas, tamb�m marcaram presen�a.
“Estamos aqui fazendo o que sabemos, sem depender de algu�m em Bras�lia que defina nosso futuro. E quero um estado, sei que o Esp�rito Santo caminha para isso, que n�o criminalize a atividade produtiva. Talvez nas �ltimas duas d�cadas isso era visto como toler�vel, talvez tenhamos que mudar esse conceito. N�o precisa ser tratado a p�o de l�, mas n�o precisa levar chicotadas”, disse Zema, durante discurso.
Governador capixaba, Casagrande tamb�m elogiou o projeto. "Cada vez mais, teremos que ter estados protagonistas da pol�tica e na a��o administrativa. � diferente do que era, mudou a comunica��o, as rela��es, de os estados estarem dependentes do Governo Federal. Ainda temos centralidade de decis�o nas m�os do governo, ele quem decide ainda ferrovias, BRs, mas cada vez mais ter� que assumir compromisso. A��es como essa, que na verdade � um lan�amento, � o primeiro passo de um lan�amento importante. Temos uma pauta, e pela primeira vez dois estados trabalham profissionalmente em um plano estrat�gico”.
Presidente da FIEMG, Fl�vio Roscoe destacou que grande parte do investimento total, em torno de R$ 56,5 bilh�es, n�o � p�blico. “Boa parte desse investimento, inclusive, � privado. Pedimos celeridade nas concess�es, n�o se trata de investimento p�blico. Uma pequena parcela do que falamos aqui � investimento p�blico, mas n�o � nada que vai pressionar os cofres p�blicos. � apenas a melhoria da ambi�ncia econ�mica e a agilidade do poder p�blico em realizar as concess�es e priorizar elas”.
Veja, abaixo, os impactos econ�micos e sociais por ano esperados para Esp�rito Santo e Minas Gerais com a viabiliza��o do plano:
Investimento total: R$ 56,5 bilh�es
Minas Gerais
Faturamento: R$ 60,3 bilh�es
Renda: R$ 12,2 bilh�es
Postos de trabalho: 47,1 mil
Impostos: 2,5 bilh�es
Esp�rito Santo
Faturamento: R$ 16,8 bilh�es
Renda: R$ 3,2 bilh�es
Postos de trabalho: 11,5 mil
Impostos: R$ 675 milh�es