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Estado de Minas

Diante de S�rgio Moro, Zema compara governos anteriores a 'l�deres de gangues'

'As regras do jogo mudaram', disse o ministro da Justi�a sobre criminalidade e seguran�a


postado em 18/02/2020 11:54 / atualizado em 18/02/2020 15:11

Diante de Sérgio Moro, Romeu Zema afirmou que o Brasil agora é governado por 'pessoas do bem'(foto: Gil Leonardi/Divulgação)
Diante de S�rgio Moro, Romeu Zema afirmou que o Brasil agora � governado por 'pessoas do bem' (foto: Gil Leonardi/Divulga��o)
O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que o Brasil teve � frente  "um l�der de gangue". A afirma��o foi feita em discurso durante a abertura do semin�rio Integra��o de Gest�o em Seguran�a P�blica (Igesp) na Cidade Administrativa na ter�a-feira (18). O evento contou com a participa��o do ministro da Justi�a, S�rgio Moro. "Outro fator muito importante � n�s termos lideran�as que inspirem. Isso � o que faltou muito no Brasil dos �ltimos tempos. Quem tem como chefe algu�m que se assemelha mais a um l�der de gangue do que a algu�m que quer fazer o bem, � muito pouco prov�vel que tenha em que se inspirar", afirmou. 
 
Romeu Zema afirmou que, entre 2002 e 2018, o pa�s viveu uma "crise de lideran�a", mas que, atualmente, � governado por "pessoas que querem o bem". Em seu discurso, o  governador disse que a seguran�a p�blica se fortalece quando tem "autonomia e independ�ncia, coisa que nem sempre assistimos em Minas Gerais". Para exemplificar, ele falou sobre a inger�ncia na Pol�cia Civil, "submetida a interfer�ncias externas".  Zema afirmou que delegados eram removidos a pedido de prefeitos e por deputados insatisfeitos.

O governador entregou placa de homenagem ao ministro, que apresentou balan�o de sua gest�o em 2019  Com a presen�a do governador Romeu Zema, ele discursou para plateia formada por policiais militares, civis, bombeiros e servidores da �rea de seguran�a p�blica. Moro disse ainda que o governo federal e governo de Minas "est�o no caminho certo". Ele pontuou que, em 2018 e 2019, foi verificada queda nos �ndices de criminalidade, mas ainda h� muito o que fazer.
 
 Ele elencou como a��o que obteve �xito a transfer�ncia de lideran�as do PCC de S�o Paulo para pres�dios federais. Disse que essa transfer�ncia deveria ter sido feita em 2006. Lembrou a atua��o frente � crise de seguran�a p�blica, em janeiro de 2019, no Cear�. "H� uma percep��o de que as regras do jogo mudaram", disse. Houve o envio da For�a Nacional para aquele estado e, em 30 dias, a situa��o foi controlada.

Moro afirmou que o governo federal e os estados v�o atuar com rigor na seguran�a p�blica. Disse que, dentro da pol�tica de integra��o no minist�rio, foi formada uma for�a para atuar no sistema penitenci�rio. A For�a de Interven��o Penitenci�ria, formada por agentes penitenci�rios federais e estaduais, atuou no Cear�. O ministro creditou a essa for�a a queda abrupta dos indicadores de criminalidade naquele estado. Tamb�m houve atua��o dessa for�a no Par�, levando � queda, segundo o ministro, de quase 50% nos indicadores de criminalidade.

Moro defendeu a cria��o de escrit�rios centrais, "Fusion centers", que re�nam todas as for�as de seguran�a. Para falar da import�ncia do compartilhamento de dados, ele lembrou que no caso das Torres G�meas nos EUA, apesar da tecnologia e do alto n�vel de informa��o dos americanos, o atentado ocorreu por falta de compartilhamento de dados.

No Brasil, destacou o ministro, foi criado o primeiro Fusion Center na regi�o da Tr�plice Fronteira, em Foz do Igua�u. Ele defendeu o compartilhamento de banco de dados entre as pol�cias. "Estamos apostando nesse modelo de Fusion center, que atua como for�a-tarefa e compartilhamento de dados".
 


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