“O segmento industrial estava pedindo ao governador o veto integral. Mas achei inteligente a solu��o do veto parcial. Ele valoriza a seguran�a p�blica com o reajuste de 13%, que � um n�mero que comporta dentro das finan�as estaduais. Foi uma decis�o acertada, sensata, de bom senso. Corajosa do ponto de vista pol�tico, que mostra a que o governador veio, para fazer o melhor para Minas Gerais. Tenho certeza de que a Assembleia vai cumprir o papel dela, vai analisar e fazer o que � melhor para Minas”, afirmou Fl�vio Roscoe.
O projeto de lei original, proposto pelo pr�prio Executivo, previa um aumento de 41,7% aos servidores da seguran�a p�blica, escalonado at� 2022. A esse projeto, foi apresentada uma emenda, de autoria da deputada Beatriz Cerqueira (PT), que propunha reajustes a outras 12 categorias do funcionalismo. Zema, al�m de recha�ar o aumento aos demais servidores, recuou na ideia inicial e concedeu um reajuste apenas parcial – 13% – aos trabalhadores da seguran�a.
O veto de Zema ainda vai ser submetido ao crivo da Assembleia e pode ser derrubado pelos deputados. A possibilidade de queda do veto preocupa o presidente da Fiemg, que afirma que o estado n�o teria condi��es de bancar os reajustes.
O veto de Zema ainda vai ser submetido ao crivo da Assembleia e pode ser derrubado pelos deputados. A possibilidade de queda do veto preocupa o presidente da Fiemg, que afirma que o estado n�o teria condi��es de bancar os reajustes.
“Existe o risco de derrubada do veto. Isso faz parte do instrumento democr�tico. Isso me preocupa, porque o Estado n�o tem condi��es de arcar. A derrubada do veto para as outras carreiras � uma coisa in�cua, porque existe um v�cio de constitucionalidade no processo. A Assembleia n�o poderia ter inclu�do as outras carreiras no aumento. Para a seguran�a p�blica pode virar uma realidade de fato. Conforme a gente j� colocou, o governo errou em ter proposto um reajuste dessa magnitude. Agora vem corrigindo o erro, com o veto parcial. Espero que a Assembleia tamb�m venha corrigir esse erro e mantenha o veto”, disse Fl�vio Roscoe.
Desejo de veto total
Fl�vio Roscoe reafirmou que o desejo da classe industrial era de que nenhum reajuste fosse concedido, alegando falta de recursos do estado para custear a reposi��o das perdas salariais. Segundo ele, as for�as de seguran�a devem se contentar com a conquista parcial.
“O segmento da seguran�a pode ter recebido um aumento menor do que esperava, mas recebeu um aumento. No atual cen�rio, j� � muito. E n�o � um aumento pequeno, de 13%. Com as outras categorias, o governo deve come�ar um di�logo. Com todos. Demonstrando as condi��es de momento. Lembrando que ele colocou em dia os sal�rios, est� reduzindo os atrasos. Na pr�tica, n�o adianta ter aumento, se voc� n�o vai receber o dinheiro? Essa � a realidade”, disse.
“O segmento da seguran�a pode ter recebido um aumento menor do que esperava, mas recebeu um aumento. No atual cen�rio, j� � muito. E n�o � um aumento pequeno, de 13%. Com as outras categorias, o governo deve come�ar um di�logo. Com todos. Demonstrando as condi��es de momento. Lembrando que ele colocou em dia os sal�rios, est� reduzindo os atrasos. Na pr�tica, n�o adianta ter aumento, se voc� n�o vai receber o dinheiro? Essa � a realidade”, disse.
Hora de di�logo
Uma das cr�ticas de membros Assembleia Legislativa ao governo Zema � a falta de articula��o pol�tica com a casa. A decis�o do governador, inclusive, acarretou o pedido de demiss�o de seu secret�rio de Governo, Olavo Bilac Pinto – que havia se comprometido com lideran�as da ALMG que Zema concederia o aumento de 41,7% � seguran�a p�blica – e a sa�da de Paulo Brant, vice-governador, do partido Novo.
O presidente da FIEMG defende que o di�logo entre os poderes deve ser priorizado, sobretudo neste momento de crise pol�tica. “Acho que o governo deve aproveitar essa crise para estreitar o relacionamento com a Assembleia e com os outros poderes do estado. Se for bem conduzido, � uma boa oportunidade de aumentar a interlocu��o. Toda crise � tamb�m uma oportunidade. � a oportunidade de melhorar esse relacionamento entre Assembleia e governo, e tamb�m com os outros poderes”, finalizou Fl�vio Roscoe.