
Cunha foi condenado na Lava Jato a 14 anos e seis meses de pris�o por propina de 1,3 milh�o de francos su��os, fruto da compra de um campo de petr�leo na �frica pela Petrobras.
Segundo a pr�pria Hardt, o ex-presidente da C�mara � um dos 'not�rios' alvos da opera��o e teve a pris�o preventiva decretada para evitar obst�culos �s investiga��es ou a sua fuga. Cunha tem nacionalidade italiana.
Na decis�o, Gabriela Hardt relembra que ainda n�o foi poss�vel identificar todos os valores desviados que s�o relacionados a Cunha na Lava Jato, por�m a situa��o de sa�de do ex-presidente da C�mara faz necess�ria a ida para o regime domiciliar.
Nessa ter�a, 25, o m�dico que realizou a cirurgia em Cunha no Rio de Janeiro foi diagnosticado com Covid-19. O emedebista fez o teste para coronav�rus e, de acordo com a defesa, aguarda o resultado que deve ser encaminhado em at� 48 horas. Como Cunha tem 61 anos e problemas de sa�de, como anemia, a defesa alegou que ele se enquadrava no grupo de risco da doen�a.
"Caso n�o tenha contra�do o v�rus no internamento m�dico atual - o que possivelmente s� ser� confirmado daqui a uma semana - sua situa��o exigir� da mesma forma maiores cautelas, considerando as particularidades j� explicitadas, por ser o apenado pessoa que integra o grupo de risco da doen�a", continua a magistrada.
A ju�za substituta da Lava Jato destaca que a convers�o da pris�o preventiva de Cunha em pris�o domiciliar visa evitar a dissemina��o do coronav�rus em Bangu 8, onde o ex-presidente da C�mara cumpre pena desde maio do ano passado.
Ao sair da pris�o, Cunha ser� monitorado por tornozeleira eletr�nica que, embora ‘n�o afaste por completo a possibilidade de pr�tica de atos de dissimula��o e oculta��o de valores il�citos ainda n�o identificados no exterior, inviabiliza ou ao menos dificulta a possibilidade de fuga’, segundo Hardt.