
O futuro ministro herdar� os processos de Celso de Mello, eventualmente o inqu�rito sobre o presidente. O ministro do STF Gilmar Mendes esclareceu o procedimento, indicando que se chegar novembro e o inqu�rito n�o estiver conclu�do, "em princ�pio" ir� para sucessor do decano, indicado por Bolsonaro.
A afirma��o de Gilmar foi feita durante sua participa��o em uma transmiss�o a vivo organizada pela Necton Investimentos. A avalia��o do ministro se deu em resposta a um questionamento sobre eventual transmiss�o do inqu�rito para o sucessor de Celso de Mello.
Na avalia��o do ministro, o inqu�rito pode ser conclu�do em tr�s ou quatro meses. Gilmar diz que � necess�rio aguardar a conclus�o das dilig�ncias requeridas pelo procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, e autorizadas pelo decano e que, a partir de ent�o, pode haver uma conclus�o - "at� porque os fatos n�o s�o complexos assim", afirmou Gilmar.
"S�o depoimentos que podem ser colhidos rapidamente, eventualmente juntada de provas, comunica��es. N�o me parece algo que exija per�cias, algo extremamente complicado, de modo que pode ser que em 90, 120 dias isso j� esteja conclu�do", disse o ministro.
O decano da Corte deu 60 dias para que Moro seja ouvido pela Pol�cia Federal. Aras tamb�m pediu para que sejam apresentadas provas de corrobora��o da den�ncia feita pelo ex-chefe da Justi�a.
Gilmar sinalizou ainda que no inqu�rito apura eventual "falta de independ�ncia" do delegado Alexandre Ramagem para assumir a chefia da Pol�cia Federal tendo em vista "v�nculos pessoais". "Essas quest�es certamente ser�o discutidas no inqu�rito e poder�o ser impugnadas no �mbito judicial comum", afirmou ainda o ministro.