
Integrantes do STF que pediram para n�o ser identificados avaliaram que a medida gera uma esp�cie de "lei de anistia" e cria uma "blindagem" para servidores p�blicos.
Um ministro que se disse "chocado" com a edi��o do texto aponta que a Constitui��o prev� que as "pessoas jur�dicas de direito p�blico e as de direito privado prestadoras de servi�os p�blicos responder�o pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o respons�vel nos casos de dolo ou culpa".
Segundo o jornal e o Broadcast apuraram, a equipe jur�dica do Pal�cio do Planalto j� d� como certa a judicializa��o da medida provis�ria.
Uma comiss�o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai fazer uma reuni�o na pr�xima semana para discutir o tema e definir quais medidas cab�veis.
Um dos temores de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro � que a medida seja interpretada como um "est�mulo � irresponsabilidade" ou uma "imunidade jur�dica", quando a inten��o do texto seria proteger gestores p�blicos que est�o fazendo contratos emergenciais sem licita��o durante a pandemia da Covid-19.