
No ano passado, a PF arquivou o caso apontando que n�o havia evid�ncias de irregularidades. O alvo agora � o delegado citado pelo empres�rio Paulo Marinho, que teria informado a Fl�vio sobre a a��o, e atrasado as investiga��es para n�o prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro.
O procurador da Rep�blica Eduardo Benones, que assina a pe�a que pede o desarquivamento, argumenta que “h� not�cias de novas provas que demandam atividade investigat�ria”. As dilig�ncias ser�o conduzidas pelo setor de Controle Externo da Atividade Policial do Minist�rio P�blico. “As investiga��es do controle externo visam descobrir se policiais federais vazaram informa��es sigilosas para privilegiar quem quer que seja. Caso fique comprovado qualquer vazamento, mesmo uma simples informa��es, os policiais respons�veis podem ser presos e at� perder o cargo por improbidade”, afirma Benones, Coordenador do Controle Externo da Atividade Policial do MPF/RJ.
Um membro do Minist�rio P�blico Federal (MPF) disse � reportagem que as declara��es de Marinho podem ser uma prova que validaria o que est� sendo investigado, sobre poss�vel influ�ncia de Bolsonaro na Pol�cia Federal, refor�ando a tese de que o presidente teria a inten��o de controlar a PF no Rio para proteger um dos seus filhos, Fl�vio.
No entanto, o desejo de influenciar n�o configura crime, mesmo que o superintendente na �poca tenha sido trocado (ainda que n�o tenha sido o nome que o presidente queria). � preciso apurar, como pontuado por este servidor, se houve cometimento de crime - ou seja, algum ato ou omiss�o por parte do presidente que tenha extrapolado o ato preparat�rio.