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Estado de Minas CONSELHO DE �TICA

Senado analisa representa��o contra Fl�vio Bolsonaro h� tr�s meses

No pedido original, os partidos acusaram Fl�vio de quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento com milicianos


postado em 20/05/2020 12:30 / atualizado em 20/05/2020 13:03

Senador Flávio Bolsonaro cercado por colegas parlamentares(foto: Flickr)
Senador Fl�vio Bolsonaro cercado por colegas parlamentares (foto: Flickr)

Um pedido de cassa��o do senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ) completou tr�s meses parado no Senado nesta ter�a-feira (19). Parlamentares do PSOL, Rede e PT protocolaram em 19 de fevereiro representa��o no Conselho de �tica contra o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

"O pedido foi protocolado e, dentro do prazo regimental, encaminhado para a Advocacia-Geral do Senado", disse o presidente do Conselho de �tica, senador Jayme Campos (DEM-MT). Segundo ele, n�o h� prazo para o parecer t�cnico da advocacia ficar pronto, mas pode haver atraso por causa da pandemia do novo coronav�rus.

No pedido original, os partidos acusaram Fl�vio de quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento com milicianos, suposta pr�tica de "rachadinha" (ficar com parte do sal�rio de servidores) e por manter funcion�rios fantasmas em seu gabinete da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quando era deputado estadual.

Os deputados citam suposta rela��o do senador com o miliciano Adriano da N�brega, morto em uma opera��o policial na Bahia no dia 9 de fevereiro. Segundo o Minist�rio P�blico do Rio, Adriano teria se beneficiado da "rachadinha" na Alerj.

Ontem, os autores do pedido de cassa��o fizeram um adendo ao processo para incluir a acusa��o do suplente de Fl�vio, Paulo Marinho (PSDB), de que ele foi informado com anteced�ncia sobre a Opera��o Furna da On�a, que mirou esquema de rachadinha na Alerj. Campos disse que vai anexar as novas den�ncias ao pedido original.

Assessores


O Minist�rio P�blico Estadual (MPE) do Rio de Janeiro j� investiga, desde o in�cio do ano, um advogado e dois assessores do senador Fl�vio Bolsonaro que teriam participado do suposto vazamento de informa��es sobre a Opera��o Furna da On�a, segundo relato feito pelo empres�rio Paulo Marinho ao jornal Folha de S.Paulo.

O trio teve o sigilo banc�rio quebrado por determina��o judicial no inqu�rito que apura suposto esquema de "rachadinha" no antigo gabinete de Fl�vio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Citados por Marinho, o advogado Victor Granado Alves e os assessores Miguel �ngelo Braga Grillo, atual chefe de gabinete de Fl�vio no Senado, e Valdenice de Oliveira Meliga est�o na lista dos investigados do MPE na apura��o sobre peculato, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa na Alerj. Alves aparece ainda no relat�rio de intelig�ncia financeira, do antigo Coaf (atual Unidade de Intelig�ncia Financeira), que colocou o ex-chefe de gabinete de Fl�vio, Jos� Carlos Fabr�cio de Queiroz, no radar das autoridades fluminenses.

O alerta supostamente feito por um delegado da Pol�cia Federal a Fl�vio e seus assessores sobre a Furna da On�a, em 2018, teria resultado nas demiss�es de Queiroz e da filha dele, Nathalia, de gabinetes da fam�lia Bolsonaro. Ambos foram exonerados em outubro, dias depois do suposto vazamento de dados da opera��o. Duas filhas de Queiroz, sua atual e sua ex-mulher tamb�m s�o alvo da investiga��o da "rachadinha".

Depoimento


Suplente de Fl�vio no Senado e pr�-candidato � prefeitura do Rio pelo PSDB, Marinho prestar� depoimento na tarde desta quarta na sede da Pol�cia Federal no Rio de Janeiro. A oitiva � parte de inqu�rito sobre o suposto vazamento de informa��es.


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