(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Paulo Marinho dep�e por cinco horas e, ao sair, alega que processo � sigiloso

'Para n�o prejudicar as investiga��es, n�o posso dar nenhuma declara��o a respeito', disse


postado em 20/05/2020 20:14 / atualizado em 20/05/2020 21:14

Depoimento foi prestado a delegados da PF e procuradores do Ministério Público Federal(foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Depoimento foi prestado a delegados da PF e procuradores do Minist�rio P�blico Federal (foto: Roque de S�/Ag�ncia Senado)
Ap�s cerca de cinco horas de depoimento na superintend�ncia da Pol�cia Federal no Rio de Janeiro, o empres�rio Paulo Marinho disse que n�o podia comentar sobre o que falou aos investigadores porque o inqu�rito � sigiloso. Havia a expectativa de que ele apresentasse provas sobre as acusa��es que fez contra o senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), de quem � suplente. Ao chegar ao local, o ex-aliado da fam�lia presidencial foi perguntado sobre o que carregava na mochila. "Um suco de laranja", brincou.

O depoimento foi prestado a delegados da PF e procuradores do Minist�rio P�blico Federal. Enquanto os policiais reabriram um procedimento antigo sobre o suposto vazamento da opera��o Furna da On�a, o MPF abriu um inqu�rito a partir das declara��es do empres�rio.

"Para n�o prejudicar as investiga��es, n�o posso dar nenhuma declara��o a respeito do meu depoimento. Em respeito a voc�s que est�o aqui desde as duas da tarde, vim dar essa declara��o", limitou-se a dizer Marinho ao sair da superintend�ncia.

Em entrevista � Folha de S.Paulo publicada no �ltimo domingo, Marinho afirmou que um delegado teria se encontrado na porta da superintend�ncia da PF - a mesma em que foi depor hoje - com interlocutores do ent�o deputado estadual e hoje senador para informar que a opera��o seria atrasada, a fim de n�o prejudicar a fam�lia Bolsonaro em meio ao per�odo eleitoral de 2018.

A opera��o foi �s ruas no dia 8 de novembro e cumpriu 19 mandados de pris�o tempor�ria, tr�s de pris�o preventiva e 47 de busca e apreens�o, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Regi�o (TRF-2) e tendo como foco deputados da Assembleia Legislativa do Rio.

Fl�vio n�o era alvo, mas relat�rios de intelig�ncia financeira produzidos pelo antigo Coaf j� apontavam desde janeiro daquele ano movimenta��es suspeitas nas contas de Fabr�cio Queiroz, seu suposto operador financeiro no esquema de "rachadinha". Os relat�rios tinham como escopo deputados e assessores da Alerj, e o caso espec�fico de Fl�vio foi revelado pelo Estad�o no in�cio de dezembro, quando o procedimento investigativo j� havia sido aberto pelo Minist�rio P�blico do Rio.

Segundo Marinho, os advogados Miguel Braga Grillo e Victor Granado Alves, que t�m longo hist�rico de rela��o com a fam�lia Bolsonaro em gabinetes e processos judiciais, compareceram � sede da PF junto com outra interlocutora, Val Meliga, para ouvir o que o delegado tinha a dizer.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)