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Estado de Minas INQU�RITO

Moraes aponta que empres�rios financiaram uso de rob�s para disseminar ataques

Ministro do STF tamb�m definiu como "associa��o criminosa" o grupo conhecido como gabinete do �dio


postado em 27/05/2020 14:04 / atualizado em 27/05/2020 15:29

Moraes apontou
Moraes apontou "s�rios ind�cios" dos crimes de cal�nia, difama��o, associa��o criminosa e contra a seguran�a nacional (foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
Em sua decis�o que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreens�o no �mbito do inqu�rito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou ind�cios de que um grupo de empres�rios atua de maneira velada financiando recursos para a dissemina��o de fake news e conte�do de �dio contra integrantes do STF e outras institui��es. O ministro tamb�m definiu como "associa��o criminosa" o grupo conhecido como gabinete do �dio, como � conhecido um n�cleo de assessores que tem forte influ�ncia sobre o presidente Jair Bolsonaro e suas redes sociais.

"As provas colhidas e os laudos periciais apresentados nestes autos apontam para a real possibilidade de exist�ncia de uma associa��o criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como 'Gabinete do �dio', dedicada � dissemina��o de not�cias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, �s autoridades e �s Institui��es, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conte�do de �dio, subvers�o da ordem e incentivo � quebra da normalidade institucional e democr�tica", escreveu Moraes.

O inqu�rito das fake news foi instaurado por determina��o do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para apurar amea�as, ofensas e not�cias falsas disseminadas contra integrantes da Corte e seus familiares. O processo � acompanhado com apreens�o pelo presidente Jair Bolsonaro, que teme que as provas colhidas cheguem ao Pal�cio do Planalto.

Em mar�o, o Estad�o revelou que as investiga��es j� tinham identificado empres�rios bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais. A apura��o ganhou um novo f�lego depois de o STF abrir um novo inqu�rito, para investigar atos antidemocr�ticos realizados no m�s passado - em Bras�lia, Bolsonaro participou de um deles, diante do quartel general do Ex�rcito.

Entre os empres�rios que estariam financiando o grupo criminoso est�o o dono da rede de lojas de departamento Havan, Luciano Hang; o dono da Smart Fit, Edgard Gomes Corona; Otavio Fakhoury, financiador do site Cr�tica Nacional; o humorista Reynaldo Bianchi J�nior; e o coordenador do Bloco Movimento Brasil, Winston Rodrigues Lima.

Na avalia��o de Alexandre de Moraes, as provas colhidas na investiga��o apontam "s�rios ind�cios" de que o grupo praticou os crimes de cal�nia, difama��o, inj�ria, associa��o criminosa e contra a seguran�a nacional.

"Essas tratativas ocorreriam em grupos fechados no aplicativo de mensagens Whatsapp, permitido somente a seus integrantes. O acesso a essas informa��es � de vital import�ncia para as investiga��es, notadamente para identificar, de maneira precisa, qual o alcance da atua��o desses empres�rios nessa intrincada estrutura de dissemina��o de not�cias fraudulentas", apontou Alexandre de Moraes.

A decis�o do ministro tamb�m destaca os depoimentos prestados pelos deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP), que contaram detalhes sobre o funcionamento do gabinete do �dio.

"Como se v� de tudo at� ent�o apresentado, recaem sobre os indiv�duos aqui identificados s�rias suspeitas de que integrariam esse complexo esquema de dissemina��o de not�cias falsas por interm�dio de publica��es em redes sociais, atingindo um p�blico di�rio de milh�es de pessoas, expondo a perigo de les�o, com suas not�cias ofensivas e fraudulentas, a independ�ncia dos poderes e o Estado de Direito", observou Alexandre de Moraes.


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