(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas REUNI�O MINISTERIAL

Bolsonaro: 'OMS est� titubeando, parece mais um partido pol�tico'

Presidente critica Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) por ter mudado entendimento sobre a transmiss�o da covid-19 por pessoas que n�o apresentam sintomas. 'N�o transmite mais confian�a para n�s'


postado em 09/06/2020 14:19 / atualizado em 09/06/2020 14:50

(foto: Reprodução/Agencia Brasil)
(foto: Reprodu��o/Agencia Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro voltou a reclamar da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) ap�s uma representante da entidade ter dito na segunda-feira (8/6) que h� uma raridade de transmiss�es da COVID-19 por pessoas que n�o apresentam os tradicionais sintomas, como febre e tosse. A mudan�a de entendimento, na vis�o do chefe do Executivo, mostra que a autoridade sanit�ria “perdeu a credibilidade” e ela “� uma organiza��o que est� titubeando, parece mais um partido pol�tico”.

Nesta ter�a-feira (9/6), a OMS se retificou sobre a transmiss�o de covid-19 por pacientes assintom�ticos. De acordo com a organiza��o, a “transmiss�o por casos assintom�ticos est� ocorrendo, a quest�o � saber quanto”. A nova declara��o, contudo, deve ter pouco valor para Bolsonaro, que disse que a entidade “n�o transmite mais confian�a para n�s”.

“N�o � � toa que o presidente americano (Donald Trump) deixou de contribuir para a OMS. O Brasil vai pensar nisso. T�o logo acabe esse problema da pandemia, a gente vai pensar seriamente se sai ou n�o, porque n�o transmite mais confian�a para n�s. Muita gente perdeu a vida n�o pelo v�rus, mas por ter ficado em casa. Muita gente sentiu dor no peito, n�o foi para o hospital com medo do v�rus acabou e infartando, falecendo. Ent�o, essa entidade n�o agiu, no meu entender, n�o � de agora, com a devida responsabilidade que tinha que ter no trato dessa quest�o”, criticou Bolsonaro, ao falar com jornalistas na manh� desta ter�a em frente ao Pal�cio da Alvorada.

O presidente ainda disse que a OMS se transformou em uma “senoide” - curva matem�tica que descreve uma oscila��o repetitiva - por ter se posicionado de diferentes maneiras sobre alguns aspectos da pandemia. “Eu enxergo, como cidad�o, que o efeito colateral desse isolamento vai ser muito maior, vai trazer muito mais mortes do que o pr�prio v�rus em si. A OMS ora apoia, ora n�o apoia, de modo que, em grande, parte perdeu a sua credibilidade”, opinou.

“A pr�pria OMS disse que cada caso � um caso, e n�s n�o devemos tirar a possibilidade e o direito de ir e vir do cidad�o que vai � rua para buscar o p�o que vai alimentar o seu filho em casa. A fome mata, e a situa��o, como est� caminhando o mundo, se continuar adotando esse tipo de isolamento, o n�mero de mortes vai ser muito maior do que o pr�prio v�rus. E o que n�s queremos �, realmente, buscar uma solu��o para isso. N�o � buscar meio-termo, porque vida n�o d� para negociar. Cada um tem que ter a possibilidade e tamb�m o direito de decidir o que quer para a sua vida”, acrescentou.

Por mais que a OMS tenha se corrigido, Bolsonaro vai usar o argumento dito na segunda-feira para pressionar governadores e prefeitos a flexibilizar as medidas de isolamento social em vigor em estados e munic�pios, principalmente para que a atividade econ�mica do pa�s volte � normalidade.

“Isso vai mudar, no meu entender, toda a sistem�tica de governadores e prefeitos que botaram o Brasil no isolamento quase que absoluto. Desde l� detr�s eu vinha falando que dever�amos nos preocupar com quest�o do desemprego tamb�m. Houve despreocupa��o nesse sentido. O pre�o vai ser bastante alto, a ser pago por todos agora. E o pre�o vem em forma de vidas, sofrimento, tristeza, depress�o, quest�es familiares, viol�ncia contra a crian�a”, analisou Bolsonaro.

Ainda segundo o presidente, por mais que n�o seja poss�vel comprovar a tese de uma hora para a outra, a declara��o da OMS d� respaldo para que o pa�s entre em isolamento vertical, em que apenas idosos e outras pessoas do grupo de risco teriam de permanecer em casa. “Vamos proteger at� que o efeito rebanho se fa�a presente no Brasil e possamos todos viver com a liberdade que t�nhamos de poucos meses atr�s.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)