Fl�vio e Carlos Bolsonaro pagaram R$ 31 mil em dinheiro a corretora de valores

O senador Fl�vio e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil com dinheiro vivo para cobrir preju�zos que tiveram em investimentos feitos na bolsa de valores por meio de uma corretora. O pagamento foi feito em maio de 2009, no per�odo sob investiga��o do Minist�rio P�blico por suposta “rachadinha” no gabinete de Fl�vio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Carlos tamb�m � alvo das investiga��es ap�s suspeita de empregar funcion�rios fantasmas na C�mara Municipal do Rio. As informa��es foram publicadas nesta sexta-feira (12) pela Folha de S. Paulo. 

O uso do dinheiro foi relatado, pelos pr�prios filhos do presidente Bolsonaro, � Justi�a de S�o Paulo. Os dois acusam um operador da corretora de realizar investimentos em desacordo com suas orienta��es. Ambos perderam a a��o em primeira inst�ncia. O pagamento cobriu preju�zo do investimento iniciado em 2007. Carlos declarou ter repassado R$ 130 mil � Intra, e Fl�vio, R$ 90 mil.

Segundo documentos do processo, ambos foram informados que cada um tinha um d�bito de R$ 15 mil para quitar. Na a��o, o filho 01 do presidente, afirma que foi informado pelo gerente da mesa de opera��es da corretora sobre o d�bito. O senador afirma que a entrega do dinheiro ocorreu em sua casa.

Pelo pagamento ter sido feito em dinheiro vivo, o MP aponta evid�ncia sobre a exist�ncia da “rachadinha”no antigo gabinete do senador na Assembleia.

Entenda

De acordo com os promotores do Gaecc (Grupo de Atua��o Especializada no Combate � Corrup��o), o operador do esquema era o policial militar aposentado Fabr�cio Queiroz, ex-assessor de Fl�vio. As investiga��es apontam que alguns assessores do senador sacavam seus sal�rios e repassavam para Queiroz. Essas transa��es, para os promotores, eram a forma de lavagem do dinheiro.

Vale relembrar que o MP desconfia  que parte do dinheiro vivo tinha como destino o pr�prio senador.

 

*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz