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Estado de Minas ENTREGAS

Entregadores de aplicativos pedem legisla��o espec�fica para a categoria

Representantes dos trabalhadores se reuniram com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, para pedir melhores condi��es de trabalho


postado em 08/07/2020 15:56 / atualizado em 08/07/2020 16:10

Entregadores reclamam que mesmo com jornadas acima de 14 horas, ao final do mês não conseguem ganhar um salário mínimo (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Entregadores reclamam que mesmo com jornadas acima de 14 horas, ao final do m�s n�o conseguem ganhar um sal�rio m�nimo (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Representantes de entregadores de aplicativos, como o Ifood, Rappi e Uber Eats, se reuniram nesta quarta-feira (8) com o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para apresentar demandas da categoria. Entre outros pontos, os entregadores reclamam das jornadas exaustivas de trabalho, sem descanso semanal, que chegam a durar mais de 14 horas e querem a aprova��o de uma legisla��o espec�fica para a categoria que assegure melhores condi��es de trabalho.

Em abril de 2019, foram registrados 5,5 milh�es de trabalhadores de aplicativo. Al�m de uma legisla��o espec�fica, os entregadores pleiteiam o aumento da taxa m�nima das entregas; a fixa��o de tabela de pre�o do frete de entregas; o fim dos bloqueios e desligamentos das plataformas de entrega de forma injusta e sem justificativas.

Eles tamb�m querem mais seguran�a no trabalho, com a cria��o de seguro e que as plataformas ofere�am gratuitamente equipamentos de seguran�a individual.

O encontro foi uma iniciativa da bancada do PSol na C�mara. Segundo a l�der do partido na Casa, Fernanda Melchiona (PSol-RS), ao final da reuni�o Rodrigo Maia se comprometeu a criar um grupo de trabalho para formatar os mais de 20 projetos de lei que tramitam na Casa para fechar um projeto com as principais reivindica��es da categoria.

Um audi�ncia p�blica tamb�m deve ser realizada para tratar do tema.

"A reuni�o com Rodrigo Maia foi importante para que a categoria pudesse apresentar as demandas do movimento e alertar sobre a necessidade de garantir direitos trabalhistas. A pandemia tem escancarado a precariza��o a que esses trabalhadores est�o submetidos. Considero que foi muito produtiva. Agora, vamos continuar as cobran�as e o trabalho em prol de direitos", disse Fernanda.

Mobiliza��o da categoria


A reuni�o com o presidente da C�mara ocorreu pouco mais de uma semana ap�s a categoria ter realizado sua primeira paralisa��o nacional. A primeira greve ocorreu em 1º de julho. 

Segundo os entregadores, a categoria planeja nova paralisa��o nacional no pr�ximo dia 25.

Durante a reuni�o, os trabalhadores relataram que mesmo com jornadas acima de 14 horas, ao final do m�s eles n�o conseguem ganhar um sal�rio m�nimo.

Eles tamb�m relatam que, por conta da pandemia do novo coronav�rus, os servi�os de entrega via aplicativos se tornaram um servi�o essencial, e que os trabalhadores passaram a ficar mais expostos � contamina��o.

"A reuni�o pareceu favor�vel � causa e os pr�ximos passos, se n�o tivermos retorno das reivindica��es, ser� breque em cima de breque, cada vez mais forte com mais apoio, at� conseguir conquistas", disse o entregador Ralf Alexandre, que trabalha no Rio de Janeiro.


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