
Pimentel foi denunciado por suposta pr�tica de caixa 2 e teria omitido R$ 1,5 milh�o em doa��es para campanha eleitoral ao Senado Federal nas elei��es de 2010. Naquele ano, A�cio Neves (PSDB) e Itamar Franco (MDB, ent�o PMDB) venceram a disputa.
O Estado de Minas entrou em contato com a defesa de Pimentel. Por meio de nota, o ex-governador celebrou a decis�o. “O douto magistrado resumiu importante li��o, em falta hoje em dia: � infinitamente prefer�vel absolver quem pode ser culpado do que condenar um inocente. N�o havia e nem nunca houve prova de culpa”.
A den�ncia indicava que Pimentel, que tamb�m foi ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014, teria ocultado doa��es "mediante omiss�o de recibos eleitorais". O valor, ainda de acordo com o documento, teria partido de uma empresa de constru��o civil e de um sindicato.
O ex-governador mineiro declarou ter recebido R$ 10.175.199,26 na campanha de 2010 e gasto R$ 10.168.484,47, completa o documento. A den�ncia foi aceita pela ju�za Luzia Divina de Paula Peixoto, da 32ª Zona Eleitoral de BH.
Outras den�ncias
A mesma ju�za acatou outras duas den�ncias contra Pimentel no ano passado. Na primeira, em 27 de mar�o de 2019, o ex-governador � investigado por suspeitas de ter se aproveitado do cargo de ministro, posto que ocupou durante o governo de Dilma Rousseff (PT), para receber recursos para a campanha eleitoral de 2014, vencida por ele.
Nesse caso, Pimentel foi condenado a 10 anos e seis meses de pris�o por tr�fico de influ�ncia e lavagem de dinheiro. Na �poca, em novembro de 2019, a defesa recorreu e chamou a condena��o de "absurda, injusta e juridicamente insustent�vel".
Na outra a��o, tamb�m de abril de 2019, Pimentel � acusado de comandar um esquema de caixa 2 para financiar a candidatura a governador em 2014. A ju�za aceitou den�ncia que aponta o uso de notas fiscais falsas para justificar a doa��o de valores que ultrapassam R$ 3 milh�es. A defesa informou que se manifestaria somente nos autos do processo.