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Estado de Minas POL�TICA

'N�o vejo nenhum crime do presidente', diz Maia sobre pedidos de impeachment

H� quase 50 protocolados na C�mara; declara��o foi dada ao Roda Viva, da TV Cultura


04/08/2020 08:04 - atualizado 04/08/2020 12:10

(foto: Nathalie Bohm)
(foto: Nathalie Bohm)

O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou na segunda-feira, 3, que n�o encontrou embasamento legal nos quase 50 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro enviados ao Congresso at� agora. "Destes que est�o colocados, eu n�o vejo nenhum tipo de crime atribu�do ao presidente, de forma nenhuma", disse em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Maia destacou ainda que o impeachment n�o pode ser instrumento para solu��o e crises. "Tem que ter um embasamento para essa decis�o e n�o encontro ainda nenhum embasamento legal", acrescentou.

Questionado sobre o motivo de ainda n�o ter "engavetado" os processos, Maia justificou que ocuparia tempo na agenda do Congresso, que deve focar em pautas sobre o coronav�rus. "Estamos no meio de um processo de pandemia e qualquer decis�o agora leva um recurso ao plen�rio e n�s vamos ficar decidindo impeachment sem motiva��o para isso. � por isso que eu n�o decido."

Cr�tica a Bolsonaro na pandemia

O presidente da C�mara criticou a atua��o de Bolsonaro na pandemia, fato que est� no centro de alguns dos pedidos de impeachment. "O presidente errou na quest�o de minimizar o impacto da pandemia, a quest�o da perda de vidas. Vamos chegar a 100 mil vidas perdidas. Ele minimizou, criou um falso conflito."

Lava Jato

Na entrevista, Maia afirmou que a Lava Jato � uma "opera��o pol�tica" e que cabe ao procurador-Geral da Rep�blica, Augusto Aras, junto � Corregedoria e ao pr�prio Conselho Nacional do Minist�rio P�blico tomar decis�es que, segundo ele, n�o foram tomadas no passado.

"Os fatos mostraram que excessos ocorreram e cabe ao procurador-geral, e a� defendo a posi��o do procurador-geral, junto com a corregedoria e com o Conselhor Nacional, tomar as decis�es. N�o cabe a outro poder interferir na procuradoria, no Minist�rio P�blico. Mas cabem decis�es contundentes por parte da corregedoria e do procurador-geral. Acho que o Aras est� indo no caminho correto, organizar o processo para que esses excessos n�o se repitam mais no nosso Pa�s."

Sobre o projeto de quarentena para ju�zes, defendido por ele e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Maia garantiu que n�o atingiria o ex-ministro S�rgio Moro. "Seria leg�timo (a candidatura de Moro). � um direito que ele tem, como qualquer um."

O presidente da C�mara negou que o projeto tenha como objetivo impedir eventual candidatura do ex-juiz. "Claro que (o projeto de quarentena para ju�zes) n�o � para atingir o Moro. Os deputados, senadores ou o Supremo n�o encaminhariam uma tese de fazer uma lei para proibir uma pessoa de disputar uma elei��o. Ficaria muito ruim para a democracia brasileira."

PL das fakes news

Maia afirmou que colocar� a PL das fake news em vota��o at� o final do ano e que o texto aprovado deve garantir transpar�ncia. "N�o queremos votar nenhum projeto que fere a liberdade de express�o, mas n�o podemos continuar aceitando que novas tecnologias continuem sendo instrumento de radicais."

O presidente da C�mara relatou ter sido atacado nas redes sociais ap�s chamar o youtuber e influenciador digital Felipe Neto para participar de uma reuni�o que vai discutir o PL 2630/2020. "Como se a C�mara, que � a casa do povo, n�o pudesse ouvir uma pessoa que � seguida por 40 milh�es de pessoas."


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