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Estado de Minas REGIME FECHADO

'Doleiro dos doleiros' � condenado a 13 anos de pris�o por lavagem de dinheiro

A senten�a foi proferida nesta segunda-feira, 17, pelo juiz Alexandre Libonati, da 2� Vara Federal Criminal do Rio, que negou ao doleiro a prerrogativa de recorrer da decis�o em liberdade


17/08/2020 17:35 - atualizado 17/08/2020 17:53

(foto: Reprodução )
(foto: Reprodu��o )
O 'doleiro dos doleiros' Dario Messer, que recentemente fechou acordo de dela��o com a Lava Jato e vai devolver R$1 bilh�o �s autoridades, foi condenado a 13 anos e quatro meses de pris�o em regime fechado por lavagem de dinheiro no processo aberto a partir de provas obtidas na Opera��o Marakata.

A senten�a foi proferida nesta segunda-feira, 17, pelo juiz Alexandre Libonati, da 2ª Vara Federal Criminal do Rio, que negou ao doleiro a prerrogativa de recorrer da decis�o em liberdade. O magistrado determinou que o mandado de pris�o seja expedido ap�s a pandemia da covid-19.

O juiz considerou procedente a den�ncia apresentada pelo Minist�rio P�blico Federal contra o doleiro, em 2018, por participa��o em um esquema de tr�fico de pedras preciosas no mercado negro relevado pela 'Marakata', desdobramento da Opera��o Lava Jato no Rio.

"As exporta��es oficiais, registradas de forma subfaturada, geravam dep�sitos identificados; ao passo que eventuais neg�cios clandestinos, ou as diferen�as entre o valor real e subfaturado das pedras, geravam dep�sitos n�o identificados, oriundos de contas no exterior controladas pelos colaboradores", escreveu o juiz. "Dario Messer atuava como s�cio oculto e investidor do neg�cio operado no Uruguai e que servia � realiza��o de opera��es de c�mbio � margem da lei e, especificamente, � lavagem de recursos oriundos de delitos praticados pela O.S. Ledo (empresa de com�rcio de pedras)".

Segundo as investiga��es, a O. S. Ledo usou os 'servi�os' de Messer para enviar US$ 44 milh�es ao exterior, entre 2011 e 2017, obtidos com a exporta��o, atrav�s de notas fiscais e invoices falsos, de pedras de garimpos na Bahia para empres�rios indianos.

Em sua dela��o, o pr�prio doleiro confessou que comandou a mesa de c�mbio paralelo operada pelos doleiros Vinicius Claret e Cl�udio Barboza no Uruguai e usada para lavar o dinheiro.

Messer ainda � r�u em outras duas a��es penais, decorrentes das opera��es Patr�n, sobre o esquema de lavagem de dinheiro que facilitou a fuga do operador ao Paraguai, e C�mbio, Desligo, que prendeu doleiros acusados de lavarem dinheiro para o ex-governador do Rio, S�rgio Cabral, e para comparsas do ex-presidente da C�mara, Eduardo Cunha, em uma rede que, segundo os investigadores, operava em mais de 50 pa�ses. Ambas tramitam na 7ª Vara Federal Criminal do Rio.


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