
A Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica divulgou nota nesta sexta, 28, para rebater as cr�ticas do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, contra a subprocuradora-geral Lind�ra Ara�jo, respons�vel pela den�ncia que o acusa de corrup��o e lavagem de dinheiro.
Mais cedo, o governador acusou Lind�ra de persegui��o pol�tica e liga��o com a fam�lia Bolsonaro.
"Uma procuradora cuja imprensa j� denunciou um relacionamento pr�ximo com a fam�lia Bolsonaro. Bolsonaro que j� declarou que quer o Rio de Janeiro, j� me acusou de perseguir a fam�lia dele", disse Witzel.
"Eu quero desafiar o Minist�rio P�blico Federal, na pessoa da doutora Lind�ra - porque a quest�o agora � pessoal -, que me acusou de chefe da organiza��o criminosa. Quero que ela apresente um �nico e-mail, um �nico telefonema, uma prova testemunhal, um peda�o de papel, que eu tenha pedido qualquer tipo de vantagem il�cita", continuou o governador.
A ANPR rebateu Witzel, classificando as acusa��es como ‘tentativa politizar ou desacreditar o trabalho desenvolvido pelo Minist�rio P�blico Federal’.
"As acusa��es feitas pelo MPF perante o Superior Tribunal de Justi�a est�o lastreadas por vasta documenta��o obtida nas Opera��es Favorito e Placebo, e amparadas, ainda, por dela��o de ex-autoridade p�blica do pr�prio governo estadual", afirma a entidade. "A tentativa de politizar ou desacreditar o trabalho desenvolvido pelo MPF merece ser veementemente recha�ada".
LEIA A �NTEGRA DA NOTA:
"O trabalho dos membros do MPF � realizado com lisura, seriedade e respeito �s regras legais vigentes, sendo submetido, ainda, sempre, � devida an�lise do Poder Judici�rio.
A Opera��o Tris in Idem revelou grave esquema de desvios de recursos p�blicos operado no governo do Rio de Janeiro, dinheiro esse que deveria ser destinado, principalmente, ao combate � pandemia de Covid-19, doen�a que, at� o presente momento, j� custou a vida de quase 16 mil pessoas naquele estado.
As acusa��es feitas pelo MPF perante o Superior Tribunal de Justi�a est�o lastreadas por vasta documenta��o obtida nas Opera��es Favorito e Placebo, e amparadas, ainda, por dela��o de ex-autoridade p�blica do pr�prio governo estadual.
A tentativa de politizar ou desacreditar o trabalho desenvolvido pelo MPF merece ser veementemente recha�ada, com o devido desagravo a todos os colegas que contribu�ram para mais um exemplar trabalho desenvolvido contra a corrup��o no pa�s"