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Estado de Minas ASSEMBLEIA DE MINAS

Previd�ncia: base de Zema comemora vit�ria em 1� turno, mas oposi��o critica proposta

Segundo turno do pacote proposto pelo governo de Minas pode ocorrer na pr�xima sexta (4)


02/09/2020 15:42 - atualizado 02/09/2020 15:56

Debates sobre a reforma devem prosseguir nas comissões até o segundo turno, previsto para sexta.(foto: Guilherme Bergamini/ALMG)
Debates sobre a reforma devem prosseguir nas comiss�es at� o segundo turno, previsto para sexta. (foto: Guilherme Bergamini/ALMG)
Por 50 votos a 20, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta quarta-feira, em primeiro turno, a segunda parte da reforma previdenci�ria desejada pelo governador Romeu Zema (Novo). Com o aval inicial ao Projeto de Lei Complementar (PLC), que trata de temas como a ado��o de al�quotas progressivas, toda a proposta enviada ao Parlamento pelo Executivo segue, agora, para a an�lise em 2° turno.



A maioria das manifesta��es contr�rias partiu de deputados estaduais que integram, oficialmente, o bloco antag�nico a Zema. Enquanto os governistas ressaltaram a import�ncia da vit�ria, integrantes da oposi��o voltaram a criticar o debate do tema ante a pandemia do novo coronav�rus.

Para o vice-l�der do governo na Assembleia, Guilherme da Cunha (Novo), alterar o sistema previdenci�rio � essencial para enfrentar a crise financeira que assola o estado.

Minas Gerais precisa dessa reforma se quiser um futuro melhor. Por mais que seja dif�cil para cada um dar o voto ‘sim’, � um voto decisivo, que vai colher muitas recompensas em um futuro pr�ximo”, disse. Segundo Cunha, equacionar o caixa � passo fundamental para proporcionar investimentos p�blicos.

O l�der da oposi��o, Andr� Quint�o (PT), reafirmou posi��o contr�ria � reforma. Na vis�o dele, os problemas financeiros podem ser sanados por meio de outras alternativas, como imposto sobre grandes fortunas e a cobran�a de mais tributos sobre produtos exportados.

“N�o podemos colocar a crise fiscal nas costas de quem ganha pouco”, defendeu.

Mudan�as

O trecho da reforma aprovado nesta quarta estabelece al�quotas de contribui��o que variam entre 11% e 16% (Veja a divis�o ao final desta mat�ria).

Nessa ter�a-feira, o Parlamento j� havia dado aval � Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) sobre itens como o aumento da idade m�nima para aposentadoria e do tempo necess�rio de contribui��o. A estimativa do Executivo � economizar R$ 32,6 bilh�es em dez anos.

Guilherme da Cunha cr� que as mudan�as, se entrarem em vigor, podem posssibilitar igualdade.

“� um momento muito decisivo para Minas Gerais, com contas mais equilibradas, mais justi�as na distribui��o de seus recursos e com regras iguais para todos os cidad�os”, projetou.

Andr� Quint�o, por seu turno, lamentou a pouca participa��o popular no debate sobre a reforma. Por conta da COVID-19, as reuni�es t�m ocorrido sem a presen�a de p�blico — a maioria dos deputados, inclusive, est� trabalhando em home office.

Em julho, a Assembleia promoveu um simp�sio virtual para debater as mudan�as com entidades e servidores.

O oposicionista, no entanto, disse que o governo pouco dialogou com o funcionalismo. “O governo errou — e muito — ao n�o preceder o debate da proposta de um debate mais amplos com os mais interessados: servidores e servidoras”, sustentou.

 

Modelo de al�quotas aprovado:

  • Quem recebe at� R$ 1.500: 11% de contribui��o
  • De R$ 1.500,01 at� R$ 2.500: 12% de contribui��o
  • De R$ 2.500,01 at� R$ 3.500: 13% de contribui��o
  • De R$ 3.500,01 at� R$ 4.500: 14% de contribui��o
  • De R$ 4.500,01 at� R$ 5.500: 15% de contribui��o
  • De R$ 5.500,01 at� R$ 6.101,06: 15,5% de contribui��o
  • Acima de R$ 6.101,06: 16% de contribui��o

 

 

 

 


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