Veja quais s�o os seis candidatos j� confirmados na disputa pela PBH

O PT oficializou ontem o ex-deputado federal e ex-ministro Nilm�rio Miranda, de 73 anos, como candidato a prefeito de Belo Horizonte. Sua companheira de chapa ser� Luana de Souza, de 24, microempres�ria e ativista da causa antirracista.

A pr�-candidatura de Nilm�rio havia sido aprovada pela dire��o municipal do partido em julho. Agora, a chapa est� completa. Outros partidos n�o far�o parte da composi��o. O PT chegou a negociar com o PCdoB, que deve lan�ar Wadson Ribeiro, e com o Psol, que disputar� o Executivo municipal com a deputada federal �urea Carolina.

A impossibilidade legal de formar coliga��es para o pleito legislativo, no entanto, dificultou acordos para a corrida � prefeitura. As elei��es municipais ser�o disputadas em 15 e 29 de novembro.

O candidato petista deposita fichas na for�a do nome do partido para chegar ao segundo turno. Est� animado tamb�m com a presen�a da jovem Luana de Souza na chapa. Ele disse ao Estado de Minas que a proposta de sua campanha � fortalecer as administra��es respons�veis pela gest�o de cada regi�o belo-horizontina.

“Foi um retrocesso ter esvaziado as regionais. As administra��es regionais descentralizavam o poder. � importante que, em uma cidade como Belo Horizonte, onde cada uma das nove regi�es � uma cidade”, afirmou.

O ex-parlamentar pretende ainda lan�ar um “plano de emerg�ncia” para gerar empregos e retomar a economia, por causa, sobretudo, da pandemia do novo coronav�rus. “(Precisamos) de cooperativas, microcr�ditos, pequenas obras e feiras de domingo descentralizadas”, exemplificou.

Nilm�rio foi deputado federal entre 1990 e 2002, quando foi derrotado na elei��o para o governo de Minas. Depois, foi titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos no governo Lula. Em 2014, foi eleito deputado federal outra vez e, de 2015 a 2018, foi secrrt�rio de Estado de Direitos Humanos, Participa��o Social e Cidadania na gest�o do tamb�m petista Fernando Pimentel. N�o conseguiu se reeleger em 2018.

Nilm�rio Miranda � o sexto candidato confirmado via conven��o partid�ria para as elei��es deste ano visando � Prefeitura de BH. Professor Wendel Mesquita (Solidariedade), �urea Carolina (Psol), Marcelo Souza e Silva (Patriota), Rodrigo Paiva (Novo) e Fabiano Cazeca (Pros) tamb�m s�o presen�as certas disputa.

O Solidariedade definiu o seu representante na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte. Ser� o deputado estadual Professor Wendel Mesquita, de 40 anos, que exerce seu primeiro no Legislativo estadual. O mandato anterior foi de vereador em Belo Horizonte. “N�s vamos transformar esta cidade em uma cidade educativa. Reestruturar as escolas, dar oportunidades, criar o primeiro emprego e a bolsa jovem, para criar uma poupan�a aos alunos de periferia para quando entrarem no ensino m�dio”, promete.

O partido n�o tem vereadores em BH. Para a elei��o deste ano, ter� 62 candidatos � C�mara Municipal. No pleito passado, Professor Wendel Mesquita recebeu 31.722 votos, ficou em 65º entre os 77 deputados estaduais mineiros eleitos. No Parlamento, comp�e o bloco de apoio ao governador Romeu Zema (Novo).

Professor Wendel ter� uma mulher como vice, mas o nome ainda n�o foi definido, porque depende da resolu��o de imbr�glio com o Partido Liberal (PL). Segundo ele, a dire��o municipal do PL se comprometeu a apoi�-lo. Diverg�ncias internas, contudo, impedem que o acordo. Se o PL acompanhar o Solidariedade, a candidata a vice-prefeita ser� Pastora Gisele. Caso o Solidariedade n�o forme alian�as, Wendel ser� acompanhado por Sandra Bini. “Se tivermos que caminhar com chapa puro-sangue, n�o teremos nenhum dem�rito”, garantiu ele.

As elei��es est�o marcadas para 15 e 29 de novembro. Neste ano, as conven��es devem ser realizadas de maneira virtual. Entretanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pro�be a realiza��o de ‘livem�cios’, eventos com apresenta��es art�sticas, semelhantes aos antigos ‘showm�cios’. Al�m das mudan�as de prazos e de h�bitos causados pela pandemia, este ano ser� a primeira vez sem a possibilidade de coliga��es que envolvam vereadores.

Mudan�as na legisla��o eleitoral aprovadas em 2017, mas que entram em vigor apenas neste ano, pro�bem a jun��o de partidos para a forma��o de chapas coletivas nos pleitos para a C�mara dos Deputados, c�maras municipais e assembleias legislativas. Por isso, neste ano, as legendas precisar�o construir chapas apenas com candidatos a vereadores que constam em seus quadros. O primeiro turno das elei��es ser� em 15 de novembro, enquanto o segundo, caso necess�rio, ser� em 29 do mesmo m�s.