
“Tem uma cultura em parte, n�o � o todo, que � o �ndio que toca fogo no ro�ado, � o caboclo tamb�m, o pequeno produtor que toca fogo no ro�ado. Alguns acham que eu devo mudar a cultura, at� gostaria de mudar a cultura, at� gostaria que pudesse mudar muitas culturas de uma hora para outra. Mas quem fala isso n�o tem no��o do que est� falando”, disse Bolsonaro, em transmiss�o ao vivo no Facebook.
No discurso feito na Assembleia-Geral da ONU, o presidente havia citado que “caboclos” e “�ndios” queimavam o ro�ado para “sobreviv�ncia”. "Nossa floresta � �mida e n�o permite a propaga��o do fogo em seu interior. Os inc�ndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da floresta, onde o caboclo e o �ndio queimam seus ro�ados em busca de sua sobreviv�ncia, em �reas j� desmatadas", disse.
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles estava junto de Bolsonaro na live desta quinta. O chefe da pasta tamb�m citou a quest�o dos focos de calor na Amaz�nia como algo tradicional.
“H� uma cultura de manejo do fogo, ela faz parte. Quando n�o se tem tecnologia nos lugares, qual a maneira de produzir? Corta, p�e fogo e planta, at� voc� produzir usando umas, duas, tr�s planta��es. Na quarta, ele muda. Isso � o pequeno agricultor, comunidades tradicionais. O �ndio tamb�m faz isso, faz parte da cultura. Quer dizer que qualquer queimada na Amaz�nia � �ndio ou caboclo? N�o, n�o quer dizer e n�o foi isso que o presidente quis dizer”.
A transmiss�o ao vivo desta quinta foi feita da cidade de S�o Paulo. Isso porque, nesta sexta, o presidente passar� por cirurgia no hospital Albert Einstein para remover um c�lculo da bexiga.