
"Bom dia, presidente. Exonera (Eduardo) Pazuello urgente, ele est� sendo cabo eleitoral do (Jo�o) Doria. Ministro tra�ra", escreveu uma apoiadora, nas redes.
"Tudo ser� esclarecido ainda hoje (quarta-feira). N�o compraremos a vacina da China", respondeu Bolsonaro.

Segundo o Minist�rio da Sa�de, � mais um passo na estrat�gia de ampliar a oferta de vacina��o para os brasileiros. A pasta j� tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milh�es de doses da vacina, e outro com a iniciativa Covax, da Organiza��o Mundial da Sa�de, com mais 40 milh�es de doses. A expectativa do minist�rio era de que a vacina��o, que n�o ser� obrigat�ria, conforme j� havia anunciado Bolsonaro, seja iniciada em janeiro de 2021, mas vai depender dos resultados da fase 3 das vacinas, que testa efic�cia, e de libera��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
Somadas, as tr�s vacinas (AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac) representam 186 milh�es de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021. Segundo o ministro, as doses ser�o distribu�das em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imuniza��es (PNI). “Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta log�stica, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas v�o chegar aos brasileiros de todos os estados”, disse Pazuello.
Para o protocolo de inten��es de compra de doses da CoronaVac, a inten��o era que nova medida provis�ria fosse editada para disponibilizar cr�dito or�ament�rio de R$ 1,9 bilh�o. O Minist�rio da Sa�de j� havia anunciado tamb�m investimento de R$ 80 milh�es para amplia��o da estrutura do Butantan, que auxiliar� na produ��o da vacina. Segundo o minist�rio, o processo de aquisi��o ocorrer� ap�s o imunizante ser aprovado e obter o registro na Anvisa.
Al�m dessas doses iniciais, a partir de abril de 2021, a Fiocruz deve come�ar a produ��o pr�pria da AstraZeneca e disponibilizar ao pa�s at� 165 milh�es de doses durante o segundo semestre de 2021. O acordo do Butantan com a Sinovac tamb�m prev� a transfer�ncia de tecnologia e, com isso, o instituto deve passar a produzir 100 milh�es de doses por ano com sua nova f�brica. Segundo o minist�rio, o primeiro grupo a ser imunizado ser�o os profissionais da sa�de e pessoas do grupo de risco para a covid-19 (a doen�a provocada pelo novo coronav�rus).
A CoronaVac j� est� na fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes, que come�aram no Brasil em julho, ser�o realizados em 13 mil volunt�rios. Caso a �ltima etapa de testes comprove a efic�cia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronav�rus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prev� a transfer�ncia de tecnologia para produ��o do imunizante no Brasil.
A CoronaVac prev� a administra��o de duas doses por pessoa. O diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que a CoronaVac � segura, porque n�o apresenta efeitos colaterais graves. Ele tamb�m disse que os resultados de efic�cia ainda n�o foram finalizados, mas que ele espera que isso seja poss�vel de acontecer at� dezembro deste ano.
