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Estado de Minas COVID-19

Governo federal anuncia vacina��o contra COVID-19 a partir de janeiro

Minist�rio da Sa�de diz ter firmado acordo com farmac�utica chinesa para produ��o de 46 milh�es de doses de vacina


21/10/2020 04:00 - atualizado 21/10/2020 08:32

Ministro Eduardo Pazuello informou a compra da vacina em videoconferência com governadores(foto: EVARISTO SÁ/AFP - 14/10/20)
Ministro Eduardo Pazuello informou a compra da vacina em videoconfer�ncia com governadores (foto: EVARISTO S�/AFP - 14/10/20)

Bras�lia – Depois de reuni�o virtual com governadores, o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, assinou protocolo de inten��es para adquirir 46 milh�es de doses da vacina CoronaVac, que est� sendo desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Segundo o minist�rio, � mais um passo na estrat�gia de ampliar a oferta de vacina��o para os brasileiros. A pasta j� tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milh�es de doses da vacina, e outro com a iniciativa Covax, da Organiza��o Mundial da Sa�de, com mais 40 milh�es de doses. A expectativa do minist�rio � que a vacina��o, que n�o ser� obrigat�ria, conforme j� anunciou o presidente Jair Bolsonaro, seja iniciada em janeiro, mas vai depender dos resultados da fase 3 das vacinas, que testa efic�cia, e de libera��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).

Somadas, as tr�s vacinas (AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac) representam 186 milh�es de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021. Segundo o ministro, as doses ser�o distribu�das em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imuniza��es (PNI). “Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta log�stica, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas v�o chegar aos brasileiros de todos os estados”, disse Pazuello.

Para o protocolo de inten��es de compra de doses da CoronaVac, nova medida provis�ria ser� editada para disponibilizar cr�dito or�ament�rio de R$ 1,9 bilh�o. O Minist�rio da Sa�de j� havia anunciado tamb�m investimento de R$ 80 milh�es para amplia��o da estrutura do Butantan, que auxiliar� na produ��o da vacina. Segundo o minist�rio, o processo de aquisi��o ocorrer� ap�s o imunizante ser aprovado e obter o registro na Anvisa.

Al�m dessas doses iniciais, a partir de abril, a Fiocruz deve come�ar a produ��o pr�pria da AstraZeneca e disponibilizar ao pa�s at� 165 milh�es de doses durante o segundo semestre de 2021. O acordo do Butantan com a Sinovac tamb�m prev� a transfer�ncia de tecnologia e, com isso, o instituto deve passar a produzir 100 milh�es de doses por ano com sua nova f�brica. Segundo o minist�rio, o primeiro grupo a ser imunizado ser�o os profissionais da sa�de e pessoas do grupo de risco para a covid-19 (a doen�a provocada pelo novo coronav�rus).

A CoronaVac j� est� na fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes, que come�aram no Brasil em julho, ser�o realizados em 13 mil volunt�rios. Caso a �ltima etapa de testes comprove a efic�cia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronav�rus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prev� a transfer�ncia de tecnologia para produ��o do imunizante no Brasil.

A CoronaVac prev� a administra��o de duas doses por pessoa. O diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que a CoronaVac � segura, porque n�o apresenta efeitos colaterais graves. Ele tamb�m disse que os resultados de efic�cia ainda n�o foram finalizados, mas que ele espera que isso seja poss�vel de acontecer at� dezembro deste ano.

A campanha nacional de imuniza��o dever� contar com um cadastro obrigat�rio dos vacinados. “Diferentemente de outras campanhas, a vacina��o exigir� a identifica��o do cidad�o atrav�s do uso do CPF. Esse registro vai permitir o monitoramento constante de eventos adversos, todos os sistemas de comunica��o estar�o conectados”, afirmou o diretor do Departamento de Inform�tica do SUS, Jacson Ven�ncio de Barros.

Ele informou tamb�m que est� em desenvolvimento um modelo de certificado de vacina��o em PDF com dados em QR Code. Ele ser� emitido em uma plataforma do Sistema �nico de Sa�de (SUS): cada vacinado poder� salvar ou compartilhar o comprovante, e o documento poder� ser validado por terceiros, inclusive com uso de uma chave de seguran�a para garantir sua autenticidade.

MINAS

O governador Romeu Zema (Novo) participou ontem de reuni�o com o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, para discutir medidas de desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19. A reuni�o foi feita via videoconfer�ncia e contou com a presen�a dos demais governadores. “O Minist�rio da Sa�de garantiu que teremos vacina para os brasileiros a partir de janeiro do ano que vem, o que � um alento para os governadores. Para n�s, o que interessa � ter uma vacina eficaz e com agilidade na produ��o. O estado de Minas j� conta com um plano de conting�ncia para garantir a distribui��o a todos os mineiros”, afirmou o governador.

Pelas redes sociais, Zema postou v�deo e afirmou que Minas Gerais j� tem um plano estruturado para a vacina��o. De acordo com ele, “nenhum estado ser� privilegiado ou prejudicado”, j� que as vacinas ser�o adquiridas pelo Minist�rio da Sa�de. “Ningu�m em Minas vai ficar sem essa vacina, que � t�o importante”, declarou o governador.

ENQUANTO ISSO...

...MINISTRO CRITICA OBRIGATORIEDADE

O ministro das Comunica��es, Fabio Faria, entrou na pol�mica sobre a obrigatoriedade ou n�o da vacina contra a COVID-19. Na esteira do presidente Jair Bolsonaro, que tem rivalizado sobre o assunto com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, Faria foi para as redes sociais dizer que a vacina da COVID-19 n�o “entra em sua casa”.

“Vivemos em um pa�s democr�tico, governado por um presidente que luta pela liberdade do povo. Isso significa que n�s, brasileiros, temos o direito de escolha. Ningu�m pode impor vacina, sobretudo porque sabemos que vacinas seguras costumam demandar tempo. Na minha casa n�o entra!”, escreveu o ministro em sua p�gina no Twitter. Em outra postagem, Fabio Faria afirmou que “o governo ir� oferecer a vacina��o, de forma segura e gratuita, ap�s comprova��o cient�fica e validada pela Anvisa, e sem imposi��o”.

“Claro que a popula��o quer se ver livre do v�rus, e isso ser� feito com responsabilidade. O PR @jairbolsonaro quer o melhor para o seu povo.” Na semana passada, o ministro testou positivo para a COVID-19, assim como diversos outros integrantes do governo que estiveram presentes em jantar na casa do ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Bruno Dantas. Este �ltimo tamb�m foi contaminado pelo v�rus.


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